A CAMINHADA
Nunca antes na história deste blog um agendamento foi tão remarcado quanto o de hoje. Tentamos pelo menos umas três vezes nesta segunda temporada, mas ora eu tinha um probleminha emergencial, ora ele se encontrava viajando etc e tals. Mas hoje deu tudo certo! E assim, reencontrei, depois de exatos NOVE MESES, o empresário do ramo de suplementos e nutrição (uêpaaa!!! Jabá detected!!!) Leonardo Amaral, que é sobrinho da madrinha deste meu projeto. De lá pra cá muitas águas rolaram: Eu diminuí de tamanho e Léo cresceu (até porque seu corpo agora é seu cartão de visitas para a loja de suplementos). Determinado e extremamente focado no seu objetivo, ele malha diariamente há mais de um ano, nunca fez uso de anabolizantes e tem um longo e convincente discurso contra esse tipo de estratégia para encurtar o caminho de ficar forte. Enquanto caminhávamos, ele deu muitas dicas sobre alimentação saudável e suplementação (quando for o caso), e me presenteou com um potinho de colágeno, indicado para amenizar a flacidez depois de um emagrecimento absurdo como o meu. Nas últimas duas voltas no parque, conhecemos um senhor muito gente-fina, que acabou se tornando um voluntário de última hora: Vanildo Farias, militar aposentado, atualmente um andarilho frequente do Parque da Jaqueira, também assíduo nas gafieiras do Recife. Foi massa também o nosso curto papo! Atividade física concluída com sucesso!!! Foram 14,34 km hoje, assim distribuídos: caminhada da Aurora ao 13 de maio + ciclismo do 13 até a Jaqueira + caminhada com os voluntários + ciclismo da Jaqueira até a Praça de Casa Forte + caminhada da praça até a academia (tudo isso sem intervalo). Valeu demais, Leonardo Amaral e Vanildo Farias!!!!
clique para ampliar. kkkkkk
COMO ANDA A ALIMENTAÇÃO?
Hoje também comi direitinho. Pela manhã, café-com-leite e sanduíche de queijo frio, no pão de linhaça. Depois do ciclismo + caminhada + ciclismo + caminhada, comi um tostex de queijo minas e tomate e alface, com suco de pinha. No lanche da manhã, saladinha de frutas. No almoço, tilápia grelhada com salada de folhas e quinoa. No lanche da tarde, castanhas.
VOCÊ NÃO SABE OS PASSOS QUE DEI PRA CHEGAR ATÉ AQUI…
Já que aqui cabe tudo aquilo que mexe com o meu emocional, vou desabafar sobre uma briga que tive recentemente pelo Facebook com uma pessoa da minha família a quem eu considerava bastante, antes da “revelação” de sua verdadeira natureza (des)humana. Tudo começou com uma postagem de uma amiga comum (nossa) na timeline dessa pessoa sobre o novo fenômeno social-comportamental da “Geração-Canguru“, que é uma realidade em milhares de famílias, atualmente. Eu comentei a postagem com minha habitual risada (hahahahahahhaha) e nada mais. A pessoa, que já passou dos 30 e é minha parente (ou seja, conhece minha intimidade há bastante tempo), em vez de apontar sua metralhadora para a amiga que postou, citou meu nome em um comentário e disse que “é melhor morar na casa dos pais do que na casa do sogro”. Respondi que o velho é que mora comigo e a pessoa-parente completou “arregão Mandra, no seu ponto de vista talvez. Mas gosto do seu raciocínio: meus pais é que moram comigo”.
———————-
Pausa que lá vem a história:
Meu sogro veio morar conosco por um xeque-mate do destino. Quando a minha sogra faleceu, em 2003, minha esposa estava grávida do nosso segundo filho e já tinha perdido dois bebês espontaneamente (um antes do primogênito e outro antes desse segundo). Com um barrigão enorme de seis meses, a tragédia com a perda da mãe (subitamente, aos 58 anos, por causa de um infarto fulminante) causou um desgaste emocional tão forte que a minha mulher me pediu, no velório mesmo, para que “papai venha morar conosco até o bebê nascer, pelo amor de Deus!!!”. Claro que concordei, e acabei abrindo mão de minha privacidade pelo resto da vida (minha ou do sogro). Por mais que mantenhamos uma relação mínima de respeito em nome da boa convivência, em 11 anos muita coisa acontece. Bastaria um aborrecimento por mês (pouco, né?) para somar 132 aborrecimentos ao longo dessa convivência. Mas a ele, nunca reclamei. Não saí de casa, não pedi para minha esposa escolher entre nós dois, enfim, não troquei minha família pela minha liberdade. E tem gente que diz que ama a(o) cônjuge – quero ver botar o sogro ou a sogra dentro de sua casa por mais de 10 anos. Aí é amor de verdade!
———————-
Aí sou pego de surpresa com uma peçonhice dessa natureza. A pessoa, que me conhece do seio familiar, citar no Facebook que sou arregão do meu sogro (que não paga nenhuma conta lá de casa), ora vá se f…!!!! “Peguei ar” mesmo porque sempre trabalhei e não recebo ajuda financeira de seu ninguém. Fiquei descompensado emocionalmente, chamando logo a pessoa-parente de “mau-caráter”. E a pessoa ainda completou: “Não estile, Marcus. Moro com meus pais porque gosto e quero. Ninguém jamais me viu reclamar de morar com eles. Se eu não gostasse, já tinha me mudado em vez de usar o Facebook e Blog para falar mal de quem mora comigo. Mas acho que você pensa diferente. ;)”. Rebati que não estilo com brincadeira, apenas com fuleiragem mau-caráter. Citei que minha situação não se compara à da Geração-Canguru, reclamei da exposição gratuita da minha mulher (afinal, se veio à tona esse assunto de morar com o sogro, acaba respingando na coitada). Insisti que o pensamento marsupial de dizer que “se fosse incômodo pra ela, a pessoa teria se mudado” não é uma opção para mim, e repudiei a mentirosa afirmação de que eu calunio o outro nas redes sociais. Aí a pessoa, que é parente e conhece o meu passado e presente, rebate o comentário citando um blog que tive anonimamente em 2006 (já desativado) onde eu mantinha um pseudônimo (“Mandra Brasa”) e vez por outra desabafei, sem citar nomes.
Parentes não são escolhidos, você simplesmente os tem – e convive com eles, com amor (quando recíproco) ou não, nos eventos familiares. Me dói saber que depositei toda a minha confiança e carinho nessa “aima” em mais de três décadas e ela me apronta uma dessas. Pior: não se dignou nem a me pedir desculpas.
Adorei a caminhada amigo, em outubro vamos novamente?
vamos sim, Léo!