Dia 122/365

A CAMINHADA

Hoje a voluntária da vez foi Geise Nascimento: professora de Pilates, baiana radicada em Pernambuco. E, por uma incrível coincidência, tivemos também a ótima companhia de uma jornalista do G1 – o portal da Globo – Lorena Aquino: baiana (uêpa!!!), criada em Minas Gerais e agora enraizada no Recife.  Pela forte influência da baianidade nagô, me senti um rei (trocadalho detected!) entre elas. E assim, Geisa botou logo moral, nos fazendo alongar antes e depois do exercício. Em seguida, começamos a caminhada, naqueeeeeeleee passiiiiinhooo reeeelaaaxaaadoooo enquanto éramos entrevistados pela jornalista. Recapitulei toda esta Dieta da Rede Social, desde a ideia que surgiu despretensiosamente até os resultados já atingidos, passando pelas boas escolhas alimentares (embora não-radicais), ótimas companhias e o fator terapêutico-psicológico que vale mais do que um Danoninho. Aproveitei a companhia especializada para tirar minhas dúvidas sobre a prática do Pilates, que envolve bolas gigantes, molas e equipamentos de tortura medieval. Falamos ainda sobre as práticas nômades de certas profissões (como a dos médicos, bancários e militares), comparamos o trânsito e a violência urbana de Salvador e Recife, comentamos sobre o sotaque de Otto etc. Quando tirei a segunda ondinha sobre o fato de minhas duas acompanhantes serem baianas, quase levei um martelo-rodado (golpe de capoeira) na cara, por isso parei. Ao final, ambas me deram um passe e eu fui embora, abençoado pelos orixás. Mhuahahahahaha!
Atividade física concluída com sucesso!!! Foram 6,79 km em maravilhosa companhia!!! Valeu demais, meninas!!!! Agora só quero saber de sombra e água fresca. 😉


Depois bateu uma preguiça, meu rei…

COMO ANDA A ALIMENTAÇÃO?

O pit-stop na casa do Tio Hipocondríaco contou com a participação especial dele mesmo, que é o chefe do clã d’Os Insaciáveis. Cheguei na hora do rango, justamente no momento em que ia para a mesa um suculento prato de banana-frita (que, embora orgânica, estava cheia de açúcar orgânico e até Nescau – invenção do Tio Hipocondríaco, claro), mas resisti e não comi. Em vez da banana, parti sem dó nem piedade para o inhame orgânico com queijo de coalho orgânico na chapa. Para desentalar, suquinho de goiaba orgânica com açúcar orgânico, sob aplausos de Tio Hipocondríaco, que agora quer me fazer quebrar a dieta, porque desde a última pesagem apenas seis quilos nos separam. Ele tentou, em vão, me fazer comer a banana-frita. Já já estarei te passando, Tio Hippo!  Mhuahahahahahahahahahhaha!!!!!!


VOCÊ NÃO SABE OS PASSOS QUE DEI PRA CHEGAR ATÉ AQUI…

Neste espaço de catarse  já exorcizei vários fantasmas que cercam os(as) gordinhos(as), ao longo da vida bandida de apetite desenfreado. Até a lenda (uêpaaa!) da pitoca (pênis pequeno, em pernambuquês) eu ousei desmitificar. Por isso, é chegada a hora de mais um trauma passado/presente e jamais futuro: o dos peitinhos (UÊPAAAA!!!). Paranóia de nove em cada dez obesos do sexo masculino, sobretudo na adolescência, é uma consequência natural do sobrepeso, às vezes também acentuada pela explosão hormonal da pré-vida adulta. Vamos a um teste básico deste Observador Social que vos escreve: Quando virem um gordinho na rua, reparem como ele ajeita a camisa a cada 30 segundos, de forma super discreta, esticando-a com a pontinha dos dedos. Esse é um tique-nervoso clássico, na vã ilusão de que a camisa disfarçará a formação mamária em altíssimo-relevo. E assim, quem me viu sem camisa até hoje ou deu pra mim fez amor comigo ou morreu . kkkkkkkkkkkkk.  


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