A CAMINHADA
Desde o começo deste projeto da Dieta da Rede Social, logo que ganhei mídia espontânea (uêpaa!!!), vez por outra um cara passava por mim correndo, no Parque da Jaqueira, falava uma frase de incentivo, do tipo “lhe vi na TV e estou acompanhando essa dieta social, hein!?” e saía de cena, tão rápido como havia chegado. Já que os freqüentadores da pista de cooper da Jaqueira andam sempre na mesma direção, o cara vinha por trás (uêpaaaa!!!) e quando passava falando e correndo, imediatamente já me dava as costas (Rarrai!!!) e sumia no horizonte, sem ser identificado. Isso aconteceu uma dezena de vezes, enquanto eu caminhava com vários voluntários diferentes. Numa delas, o cara passou por mim e ainda soltou uma piada infame com meu time (o Sport Club do Recife): “se você não fosse rubro-negro, eu até andava com você!”. Ao que retruquei, no grito: “Eu não tenho preconceitoooo!!!”.
E assim, qual não foi a minha surpresa quando descobri que o cidadão-relâmpago era nada mais nada menos que o voluntário de hoje: Ricardo Castilhos, analista de sistemas, ex-tenente do CPOR, além de torcedor do “mais querido” Çanta Crui (da Cérie C). Apesar deste grave defeito, o cara é muito gente boa. Propôs um circuito pelas ruas (certamente para não ser visto “caminhando” no parque, já que é habitué da pista de velocidade), com um roteiro pré-traçado de 5,5 km no google maps (taí um cara organizado!). Saímos da igrejinha da Jaqueira pegando a esquerda na Rui Barbosa até a beira-rio da Torre, onde fizemos todo o circuito às margens do Rio Capibaribe, para depois subir o viaduto do Carrefour e voltar até o Parque da Jaqueira. Conversamos sobre a carreira militar, o ramo de informática, vida saudável, Corrida das Pontes, cães de estimação, pomba morta (uêpaaa!!!!), hiperatividade infantil, concursos públicos etc e tals!
Atividade física concluída com sucesso!!!! Foram 6,7 km (com nosso deslocamento adicional até a Tamarineira) em excelente companhia, apesar de tudo. Kkkkkkkkkk. Valeu demais, Castilhos!!!
com saudade dos suspensórios, caminhei de mochila.
COMO ANDA A ALIMENTAÇÃO?
Depois do exercício, nada como um banquete de frutas orgânicas e queijo de coalho orgânico com torradinhas light, na casa de vocês-sabem-quem, né? Mhuahahahaha. Ah, meu almoço também foi super correto: salada de folhas com salmão grelhado ao molho de laranja, brócolis, couve e batata sauté (Uêpaaaaaa!!!!!)
VOCÊ NÃO SABE OS PASSOS QUE EU DEI PRA CHEGAR ATÉ AQUI…
Poucos observadores podem ter notado, mas cortei o cabelo antes do tempo. Minha ideia era deixar o cabelão sem tesoura até o fim deste meu projeto de emagrecimento em 365 dias de caminhadas, para causar um choque quando atingisse os -40 kg. Então, eu cortaria o cabelo e as pessoas iam achar que eu emagreci o dobro!!!! Mhuahahahaha.
Maaaas, como as madeixas já estavam fazendo cachinhos nos ombros, eu já estava me achando meio parecido com “Priscilla, da TV Colosso”. Além disso, fui motivado pelo calor escaldante do Recife e também por aquele estereótipo de piloto-gordo de Harley-Davidson (que não é nada mal, mas afasta as pessoas – e eu preciso de voluntários!) etc. E assim, cheguei no salão e disse “quero manter o cabelo grande, porém ajeitado”. O chinês me achou com cara de gringo e ofereceu um copinho de cachaça envelhecida (uêpaa!!), enquanto fazia o seu trabalho. Quando terminou, olhei de frente, achei normal e fui-me. Chegando em casa, minha cara-metade foi logo dizendo “humm, cabelo Chanel!”. E foi assim que hoje eu fui em outro salão (indicação de Primo, meu amigo gay assumidézimo, que me orientou a dizer para a cabeleireira: “pica atrás”). Mhuahahahahahaha!!!!
Quero fazer uma caminhada dessa, com rota alternativa. Acho um saco ficar dando voltas na Jaqueira, embora aquelas nossas tenham sido uma diliça (pela companhia). Vou agendar a família hispano-brazuca de novo. Bjssssssssss