Dia 76/365

A CAMINHADA


“Quando fiz minha redução (de estômago), eu nunca pensei que um dia precisaria acordar às seis da manhã para caminhar. Só tu mesmo para me fazer estar aqui!”. A declaração bombástica me fora jogada na cara, logo depois da saudação de bom dia, pela minha estimadíssima voluntária da vez: Silvana Araújo, servidora pública das 8h às 18h e nas horas vagas foliã-organizadora do bloco “Pisando na Jaca”, troça que desfila com orquestra de rua pelo Poço da Panela (este ano será em 02/02, às 16h,  saindo  a partir da praça de Casa Forte) reunindo pesquisadores, historiadores, museólogos, artistas plásticos, arquitetos, designers e toda uma gama de gente cabeça, mas com dinheiro. Kkkkkkkkkk. O bloco é dedicado às gordinhas, e penso que a musa-personagem que estampa o estandarte e as camisas teve um pouco de inspiração em Silvana, que sempre foi fofinha até um passado ainda recente, quando se submeteu à ajudinha da ciência. Dona de uma gargalhada contagiante, é a prova viva de que a alegria não é retirada junto com o estômago (como eu sempre pensei, erroneamente). E assim, nossa andança foi coroada com risadagens mil, incentivo ao meu projeto, momento importante de auto-crítica (pra ela, pela necessidade de uma atividade física regular, para se sentir melhor e mais bem disposta) e vários boletins ao vivo da “radio-corredor”, a intranet presencial e extra-oficial dos colegas de trabalho. Mhuahahahahaha!!!
Atividade fisica concluída com sucesso!!! Caminhamos 6,4 km sem sentir!!! Valeu demais, Silvana!! 

Contra o vento, minha silhueta foi realçada no alto relevo. 
Mas as pernas estão magras, vejam!

Lá pelas 10h30, aluguei uma bike do Portoleve.org e levei minha filhinha ao Parque 13 de Maio, para ver os macaquinhos, araras, patos e tartarugas. Foi massa.



COMO ANDA A ALIMENTAÇÃO?


Hoje foi um dia especial, gastronomicamente falando, pois fui para a beira do fogão para preparar um delicioso e modesto almoço: salmão ao forno em cama de tomates-cereja, cebolas, alcaparras e cogumelos; arroz branco e um suculento e quase-magro purê de cará sem alho, o popular inhame. Delícia!!!


Cadê o salmão que estava aqui? O Garfield comeu!!!



VOCÊ NÃO SABE OS PASSOS QUE DEI PRA CHEGAR ATÉ AQUI…


De tempos em tempos, quando Júpiter fica visível a olho nu a partir da constelação de Capricórnio, eu compro um salmãozinho para preparar em casa. A conjuntura astral ideal aconteceu na semana passada, mas lamentavelmente não respeitaram o salmão alheio guardadinho no congelador da geladeira e o prepararam da pior forma possível, empapuçado em um litro de óleo – inviabilizando qualquer chance de dieta. Remoí minha mágoa durante vários dias e finalmente tive a oportunidade de preparar a iguaria, com um novo e imaculado salmão comprado pela minha mulher para compensar o equívoco próximo passado. Rico em ômega3, é a proteína ideal para oxigenar meu coração. Agora o soninho está chegando, para desacelerar meu metabolismo. É fogo!!

Este post tem um comentário

  1. Helena Amaral

    Que bonito o prato!

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