Dia 27/365

A CAMINHADA

O plano da minha mulher de se fazer de isca para atrair as amigas para caminhar comigo está dando certo. Na chuviscante manhã de hoje fui ao encontro das duas voluntárias cooptadas pela minha cara-metade: as jornalistas Juliana Lopes e Romerita Farias, pós-graduandas em Marketing Digital. Bem dispostas e doidas pra botar a fofoca em dia com a comadre, tiveram que se contentar comigo. Cheguei 12 minutos atrasado – e ainda por cima sozinho – mas me esforcei para entretê-las com assuntos ligados à moda, cabelos e maquiagens. Mhuahahahahaha.

Caminhamos 6,2 km na Beira-Rio, no bairro da Torre. Papos animados, intercalados por babados do meio jornalístico, devaneios sobre alimentação e vida no campo permearam nosso exercício.
Atividade Física concluída com sucesso! Obrigado, meninas!!!

COMO ANDA A ALIMENTAÇÃO?
Pela manhã, a rotina comandou: banana e mamão. Já na hora do almoço, precisei me adaptar ao banquete das famílias – evento lúdico-sagrado do rito católico, uma semana antes da Primeira Eucaristia do meu filho mais velho. Catei um franguinho no meio de dezenas de opções nada cristãs, com arroz branco, umas tirinhas de cenoura que ornamentavam um filé ao molho madeira, meia concha de um pirão de cozido à pernambucana, e duas conchinhas (de macarrão) recheadas com ricota. Pra beber só tinha o santo guaraná ou a coca profana, mas descolei uma genuína água mineral.
VOCÊ NÃO SABE O QUE EU CAMINHEI PRA CHEGAR ATÉ AQUI…
As refeições em família são essenciais para a consolidação do status quo “Família”. Assim, apesar do Estado ser laico, uma porção de religiões têm o dogma da consagração do alimento em torno de uma mesa. É uma forma de manter o diálogo ‘ao vivo’ com os entes queridos, fora do mundo virtual onde nossas crianças estão sempre conectadas. Nem que seja um dialogo simples, raso, como o mero “papai, passe-me o arroz”. Amém.

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