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A CAMINHADA

Meu camarada Léo Spinelli – jornalista econômico, guitarrista, 2 filhos, separado – brodagem das antigas dos meus bons tempos de repórter de Economia do Jornal do Commercio, foi o voluntarioso acompanhante desta 26ª caminhada, em horário de vagabundo (10h) nas areias escaldantes da Praia da Boa Viagem, digo, ótima. Foram 7,2 km  com muitos papos sobre jornalismo, Rock ‘n Roll, educação infantil etc e tals. No caminho encontramos três jornalistas em momentos distintos, uma prova de que a praia é, realmente, o lazer do pobre.

Atividade concluída com sucesso! Valeu, Spinelli!

COMO ANDA A ALIMENTAÇÃO ?

O voluntário da vez me fez uma proposta irrecusável: almoçar em sua casa, um churrasquinho improvisado à beira da piscina – tendo como única companhia o filho caçula dele, de seis anos, e um amiguinho, filho de uma vizinha que por acaso também é jornalista, conhecida minha de longa data (Priu Dantas, que só deu o ar da graça aos 45 do primeiro tempo, e ficou até a prorrogação). O menu: queijo de coalho na brasa, asinha de frango, toscana ao vinho (só provei), vinagrete, pão de alho (uêpa!!!) e cebola na brasa.  Para beber, dispensei a cerva e encarei uma única e singular dose de cachaça Salinas geladinha, a qual degustei gota a gota durante a tarde inteira. Fiquei nos trinques! Estou até me achando mais magro, depois daquela dose.

VOCÊ NÃO SABE O QUE EU CAMINHEI PRA CHEGAR ATÉ AQUI…

Ah, churrasco! Quase tenho saudade de um passado forjado no carvão e sal grosso, nos bons tempos em que nem sonhava ser capaz de superar a barreira dos 120 kg. Na época, o queijo era provolone faixa azul, e a picanha suína estava sempre presente. Hoje, adaptamos o menu à dieta – uma prova de que é possivel reinventar o preparo dos alimentos, já que o processo de defumação é menos nocivo do que a fritura. Acredito ter conseguido não engordar esta tarde, sorrindo.