Dia 14/365

A CAMINHADA


O voluntário do dia foi o jornalista esportivo e estudante de Direito Marcel Tito, patrocinado pela Nike. Com uma agenda apertadíssima, nosso herói exigiu que eu estivesse na porta de sua casa pontualmente às 5h20. Considerando a distância de 9 km para a minha morada, por mais que me esforçasse, cheguei 20 minutos atrasado. Caminhamos pela Estrada do Encanamento, largo do Parnamirim e Estrada do Arraial – conversando basicamente sobre esportes, náuticos e santas. Kkkkkkkkkkkkkkk.

Por meu atraso, interrompemos a caminhada aos 40 minutos, percorrendo apenas 4,2 km. Como desci 17 andares de escada, no aquecimento, eu e minhas pernas temos certeza de que  a meta diária foi cumprida. Atividade física concluída com sucesso, pelas ruas de Nova Casa Amarela, Casa Forte e Parnamirim.

COMO ANDA A ALIMENTAÇÃO?


A logística de hoje me forçou a usar a residência do meu Tio Hipocondríaco como ponto de apoio para tomar banho, antes de seguir para o trabalho. Adepto do bullying educativo, meu querido tio foi logo oferecendo um prato de cuscuz, para testar minha força de vontade. Felizmente era apenas uma piada infame, pois sua mesa estava riquíssima em comidas boas (frutas e iogurte). Entrei no melão japonês, chupei uma laranja mimo e tracei um copinho da bebida láctea.  E assim, sigo firme e forte até a próxima refeição, não sem antes escutar um “você tem que chegar pelo menos no 20º dia antes de desistir, seu gordo safado”.

Almoçar em casa ficou fora de cogitação hoje, por isso apelei para um sanduíche natural de ricota fresca com rúcula, no Engenho Casa Forte, acompanhado de um suco de laranja. À noite, optei por uma saudável sopa de peixe – e novamente apelei para o suco de laranja. Antes de dormir, uma fruta (maçã ou uvas sem sementes).



VOCÊ NÃO SABE O QUE EU CAMINHEI PRA CHEGAR ATÉ AQUI


Hoje contarei a vocês um pouco sobre a minha querida Família Bullying Feliz, também conhecida pela alcunha de “Os Insaciáveis” (apelido acertadamente nominado pela cozinheira da casa de praia do meu Tio Hipocondríaco, o chefe do clã). De origem interiorana, esse grupo de indivíduos composto pelos descendentes dos meus avós paternos tem como característica principal “aquela fome que não passa”. Portanto, era de se esperar que alguém desenvolvesse a obesidade, pelos maus exemplos. Lamentavelmente, na escala evolutiva, fui o único a me transformar num XXX-Man. Quando estamos juntos, geralmente no recesso de ano-novo, o esporte mais praticado por todos é a mastigação contínua – numa sequência ininterrupta de tira-gostos sem fim. Lembro da minha primeira e única dieta bem sucedida, quando Tio Hipocondríaco praticava o bullying educativo com muito mais força, porque eu era um mero adolescente, trazendo um pão quentinho da padaria para esfregar no meu nariz. Até hoje ele comenta às gargalhadas que eu tomei “um porre” de pão, mas não cedi. Pois é, a vida é dura. Meu conselho para você, leitor(a) que quer fazer dieta mas tem uma família igual, é simplesmente abstrair. Leve na esportiva, não caia nas teias da tentação. No meu caso, como é impossível evitar o contato (porque todos os tios e primos juntos são uma experiência divertidíssima de convivência), apelarei para o lado saudável da despensa – sempre rica em tudo ‘que presta’ e também que ‘não presta’, afinal, eles não são “Os Insaciáveis” à toa. Meu exercício de perseverança será fechar os olhos, mentalizar “sim, eu posso” e instigar alguns deles para caminhar comigo. 

Este post tem um comentário

  1. Carol (amiga de EDU)

    Mandra, parabéns! Já divulguei tua dieta pra tanta gente! Admiro muito sua força de vontade! Tô esperando uma vaguinha nessa agenda ai! Olha, Pega leve no suco de laranja, troca por um menos calórico, tipo de tangerina, acerola… #neuroticacomcalorias #achata kkkkkkk Beeijo!

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