Para pagar minha língua, fui o pivô de um atraso básico de 10 minutos para com minhas prezadíssimas voluntárias deste 11º dia de vida saudável: Larissa Brainer, jornalista, blogueira e praticante de yoga; e Paula Costa, jornalista, estudante de direito e adepta da vida boêmia diurna – com direito a muita cerveja e tira-gosto, longe de mim, claro.
Por causa do meu atraso, as duas rapidamente se tornaram amigas – unidas pelo ódio do “bolo” presumido deste blogueiro que vos escreve. Mal sabiam elas que “bolo” não consta no meu dicionário, tampouco no cardápio.
E assim, caminhamos animadamente até perder as contas do número de voltas, distância percorrida e tempo de exercício. Somente graças ao app indicado pelo primeiro voluntário foi que tivemos noção de tudo isso.
Neste 11º dia percebi que já estabeleci uma certa sistemática de assuntos a serem conversados durante a caminhada. No primeiro quilômetro, matamos as saudades e nos localizamos no tempo e no espaço (estás onde? Como vai fulano? E foi? Então desculpa a minha gafe!). Na segunda volta, piadas e riso frouxo, por consequência da dopamina/seretonina. Na terceira, o papo é sempre comida (confusão mental, certamente), e nas voltas seguintes babados, venenos e estimativas sobre um futuro melhor para a humanidade.
Mais uma vez, foi ótimo! Atividade física concluída com sucesso, em 6 km de altas risadas no Parque 13 de maio.