A CAMINHADA
O voluntário da vez foi Marcelo Leite: psicólogo (uêpaaa!)…
E assim, acordei na areia da praia com uma dor-de-cabeça horrível e sem lembrar de nada. kkkkkkkkkkkkkkkkkk!!! Brincadeirinha, galera. Nossa caminhada foi muito legal. O voluntário utilizou sua sapiência psicológica para fazer uma análise filosófico-comportamental desta Dieta da Rede Social, argumentando que esse conceito de “trazer voluntários” para caminhar comigo tem atraído as pessoas de uma forma totalmente nova, sem que elas tenham vínculos com meus círculos sociais habituais. “A construção das relações geralmente começa no trabalho, na vizinhança, no clube ou nos locais que nós frequentamos. A Dieta da Rede Social quebrou esse paradigma, pois você consegue atrair pessoas completamente de fora dos seus círculos sociais”, explicou o estudioso da mente, com outras palavras. Ou seja, fora o ganho em qualidade de vida, tenho me beneficiado com a possibilidade real de fazer novos amigos, unidos pela solidariedade. “A sociedade geralmente alimenta o ‘medo do outro’, por isso é interessante perceber como algumas pessoas se dispõem a ajudá-lo, mesmo sem conhecê-lo”, disse meu acompanhante. E assim, enveredamos por papos-cabeça totalmente interessantes, dos quais não tenho a capacidade de traduzir em palavras, mas que me fizeram balançar a cabeça positivamente e dizer “rã-ram” e “com certeza” umas vinte vezes (cada). Ao final, nem o psicólogo acreditou que havíamos caminhado 6,7 km. Foi engraçada a sua expressão de “não acredito que acabou!!!!!!!”. Mhuahahahaha!!!! Atividade física concluída com sucesso!!!! Foram 6,7 + 0,4 = 7,1 km! Valeu, Dr. Marcelo Leite!!!!
COMO ANDA A ALIMENTAÇÃO?
Mal acreditei quando voltei pra casa da caminhada e encontrei a mesa posta com um panelaço de banana-comprida cozida. Comi singelas três unidades (uêpaaaaa!!!!!) e fui tomar meu banho. Felizmente não fui acometido por uma congestão. kkkkkkkkkk
VOCÊ NÃO SABE OS PASSOS QUE DEI PRA CHEGAR ATÉ AQUI…
Que pena que eu não tive a oportunidade de polemizar com o psicólogo uma teoria conspiratória muito massa e super conveniente que desenvolvi na vida adulta, depois de uma grande epifania. É a Teoria da “Culpa é Dos Meus Pais”. Gente, é muito bom canalizar nossas frustrações e impedimentos emocionais para os velhos. kkkkkkk Então, toda vez que você falhar em algo, respire fundo e faça-se acreditar que “a culpa é dos meus pais que me criaram errado” e seja feliz porque deu o máximo, mesmo com limitações psicológicas (causadas por seus pais, claro). Com isso você lidará muito bem com a derrota e isso, acredite, pode alavancar até sua auto-estima (em vez de baixá-la). Não estou incitando-lhes a romper relações com os velhos ou acusá-los por seus fracassos, mas entender que ninguém é perfeito – começando por eles mesmos, então porque você seria? – e assim, viver sem grandes fardos mentais a carregar. Sem o peso da “culpa” a gente pode se reestabelecer e tentar novamente, e novamente, e novamente… até “vencer” e dar orgulho a nossos pais. kkkkkkkkkkkkkkkkk. E foi assim que eu fui excomungado engordei e nem liguei.