Dia 148/365

A CAMINHADA

Hoje tive a honra de caminhar com uma dupla super dinâmica – mãe e filha – que conheço de longos carnavais: Alinete Alencar, enfermeira e mãe; e Dra. Daniele Alencar, advogada e filha. Prática e metódica como toda enfermeira que se preza (a exemplo de minha querida Tia Marta), Alinete fez questão do alongamento prévio. Ponto pra ela, apesar da má vontade dos profissionais liberais (jornalista e advogada). Mhuahahahaha. E assim, começamos nossa jornada tagarelando sobre convivência familiar, educação infantil, déficit de atenção e receita caseira para combatê-lo sem remédio (método Piaget e, quando não resolve, método Pinochet), alergias, fechamento de glote, injeção no bumbum (uêpaaa!), dança de salão, black-tie, Chuchu beleza, engarrafamento, caminhadas necessárias, facilidades da vida para uns, dificuldades para outros. Em determinado ponto da conversa, Alinete explicou que sua casa é seu templo sagrado de paz e sossego, onde recarrega suas energias (e tome energia, viu!?), por isso desde antes do seu casamento ela deixou claro que não queria dividir o lar nem com sua mãe nem com sua sogra. Vejam só que frase fantástica: “queria morar não tão perto para que elas não pudessem me visitar de sandália, e não tão longe para que elas não precisassem trazer malas”. Mhuahahahahhahahahhahaha!!!!!!!! Calma, gente, as velhinhas não ficaram desamparadas. A filha/nora sempre as manteve bem monitoradas e com a infra-estrutura completa, cada qual em sua casinha. Quando precisaram de cuidados especiais, Alinete plantou-se no hospital para acompanhá-las pessoalmente, sem pestanejar. Mas esse tipo de esquema só funciona quando dinheiro não é problema. Continuamos a falar de mercado de trabalho, concursos, cruzeiros marítimos, viagens internacionais e celulares importados que não ligam. Enfim, a caminhada foi ótima, rimos bastante, posamos para a foto etc etc e tals. 
Atividade física concluída com sucesso!!!!! Foram 6,49 km em excelente companhia!!!!! Valeu demais, meninas!!! Nos veremos em dezembro, naquela festança-dançante de sempre!!!!


COMO ANDA A ALIMENTAÇÃO?

De volta ao planeta dos macacos, hoje comi duas bananas. No pit-stop na casa do Tio Hipocondríaco, a surpresa: estava faltando energia, por causa de um acidente de trânsito a poucos quarteirões dali. Ele, na varanda, comentou sadicamente que eu teria que subir dois andares de escadas, e riu. Depois do banho restaurador, pela primeira vez em 148 dias encarei um café-da-manhã nada orgânico (uêpaaaaa!!!! vacas magras detected!): dois ovos cozidos com sal iodado (minha pressão alta agradece), torradas integrais com uma pontinha de requeijão e um copo de café-com-leite para desentalar. “Se botar no blog que hoje não tinha frutas aqui em casa, você tá f…!“, ameaçou o prezadíssimo Tio Hippo. Porém, não pude deixar de perceber um gigantesco (e bote gigantesco nisso!) pernil suíno sendo preparado para o almoço – ou seja, Os Insaciáveis sempre fazendo jus à fama.


VOCÊ NÃO SABE OS PASSOS QUE DEI PRA CHEGAR ATÉ AQUI…
Conheci as duas voluntárias de hoje há anos, numa festa solene que acontece sempre em dezembro, para a qual eu fui a primeira vez com minha querida Tia Marta (igualmente enfermeira, amiga e colega de Alinete no Hospital das Clínicas). Na festança, descobri que Alinete era a rainha da dança, a ponto de abrir e fechar o salão sem pausa para descansar. Com elas estava o maridão e pai, Dr. Tibério – que mais tarde viria a ser meu querido cardiologista do coração! (trocadilho infame detected!) – e o figuraça Seu Soberano, um idoso de 76 anos que parece ter caído no caldeirão de suco de fruta Gummy quando criança, pois seu pique é infindável. Seu Soberano tornou-se o parceiro de dança de Alinete há décadas, enquanto o Dr. Tibério vez por outra arrisca somente alguns minutinhos no dois-pra-lá, dois-pra-cá, e no resto do tempo fica apenas tomando conta da mesa com seu copo de uísque na mão. Assistir ao show coreografado de Soberano e Alinete é de deixar qualquer um exausto só de olhar, e o mais incrível é que eles simplesmente não param. Aliás, Soberano é o nome de batismo, pois o apelido carinhoso que pegou mesmo entre os amigos foi “Chuchu”. Nos raros momentos em que senta-se à mesa para tomar um golinho, Chuchu continua dançando com as pernas. Figuraça! Me entrosei tão bem com o grupo que passei a ser conhecido como “O Sobrinho” (da Tia Marta, claro), antes de eles decorarem meu nome (sempre que nos reencontramos na mesma festa dançante, nos anos seguintes).

Este post tem 5 comentários

  1. Carol

    Como andam os resultados de balança e medidas?

  2. Sou " a sobrinha" de Tia Alinete… Vc definiu td mto bem. Elas são td isso aí msm e mto mais. Amos-as!
    Uma dica… Adicionar um gráfico semanal de pesos aqui. 😉

  3. Sou "a sobrinha" de Tia Alinete. Vc descreveu td mto bem. É isso td aí msm e mto mais! Amo-as.
    Uma dica… Add um gráfico semanal do peso. Fiquei curiosa agora.
    Parabéns pela criatividade.

  4. Mandrey

    os resultados estão ótimos, para a proposta de emagrecer lentamente. Em 120 dias me livrei de 20 kg. Sobre as medidas, nunca medi. Mas as roupas estão folgando. 😉

  5. Mandrey

    Muito obrigado pela audiência e pela dica. O gráfico semanal não rola porque só me peso a cada 30 dias. Vou fazer um gráfico mensal.
    PS: Você e seu marido estão convidados a caminhar comigo também. 🙂

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