Dia 179/365

A CAMINHADA

O dia começou frustrante, com a farrapada involuntária do amigo Queops Negronski (que recebera um hóspede carioca ontem e certamente acariocou geral!!), mas o destino me pôs diante de um caminhante idoso e gente-fina: Seu Euclides, comerciante aposentado e frequentador assíduo do  Parque 13 de Maio desde que teve um problema sério de saúde (circulatório) e foi indicado à prática regular da caminhada, pelo médico. Ex-proprietário de um reduto da boemia da Velha Boa Vista (o Bar de Santa Cruz, no Pátio de mesmo nome), Seu Euclides foi logo falando que “ter bar só rende ao dono um monte de doenças”. E assim, com esse mote, conversamos sobre o desestímulo ao empreendedorismo ante o porto seguro de um trabalho assalariado, na contramão da economia criativa. Mhuahahahha. Trocamos experiências com a propriedade de quem já esteve do outro lado do balcão (sabiam que eu já brinquei de ter lanchonete num passado nem tão distante?), cheios de impostos e encargos a pagar etc e tals. E, enfim, enveredamos para um assunto mais animado: vida saudável. Seu Euclides me disse que gosta tanto de caminhar que dorme “pensando na caminhada do dia seguinte”, igualzinho a mim!!!! kkkkkkkkkkkk. Uma peculiaridade do meu acompanhante de hoje é usar calça jeans e chinelo de couro, em vez de roupas leves e tênis. A explicação: “acho mais confortável o chinelo, porque os pés respiram mais”. 
Atividade física concluída com sucesso!!!! Foram 8,1 km em excelente companhia!!!! Valeu demais, Seu Euclides!!!!!

   




COMO ANDA A ALIMENTAÇÃO?

Amanheci fastioso mais uma vez (a pesagem mensal é amanhã, será que isso influencia minha psiquê?!!! kkkkk) e só encarei uma banana prata, antes da malhação, e um copázio de café-com-leite-e-adoçante, depois. Ainda tentei comprar a saladinha de frutas para o lanche da manhã, mas estava em falta. 🙁


VOCÊ NÃO SABE OS PASSOS QUE DEI PRA CHEGAR ATÉ AQUI…


O voluntário de hoje engrossou o coro para que eu jamais abandone este novo estilo de vida, mesmo quando atingir a meta estabelecida. Com suas palavras simples, ele me disse que a gente vai se acostumando a viver no limite do estresse, comendo mal, vivendo mal, e quando se dá conta já perdeu muito tempo com besteira. Pra ele eu sou um menino novo (37 aninhos! kkkkkk) e tenho a vida inteira pela frente. Coincidentemente, quando eu seguia no ônibus “Alto do Mandú” para o trabalho, recebi da cobradora-crente um panfletinho bem interessante, com a mensagem intitulada “Que Diferença Fará Daqui a 100 Anos?”.  A orientação era voltada para a aceitação de Jesus antes que seja tarde, mas podemos adaptar  o questionamento filosófico para acreditar que mudar os hábitos de consumo (em todos os sentidos) já fará uma grande diferença daqui a 100 dias, como eu fiz. #Ficaadica. 😉

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