Dia 181/365

A CAMINHADA
Hoje tive como voluntária a irmã do meu grande amigo Zé Neves Cabral, mas ela não chegou a este projeto por influência dele e sim pela solicitação veemente da Madre Superiora Helena Amaral, que é sua colega de academia. Eis a voluntária: Vanuzia Cabral, formada em Ciências Contábeis e concursada do T.R.E. Malhadora contumaz, corre diariamente e procura levar uma vida saudável – apesar de seu irmão se dar ao trabalho de telefonar pra mim, do bar, para cabuetar que ela de vez em quando leva umas tortas pra casa (e eu particularmente acho que ela está no seu direito, afinal de contas está malhando pra isso!).
Conversamos animadamente sobre muitos assuntos e ela também me prestou um enorme serviço de utilidade pública: o necessário recadastramento dos eleitores (todos temos até março de 2014 para configurarmos nossa identidade biométrica no T.R.E, através do escaneamento do polegar). Vanúzia e eu nos divertimos comentando o poder persuasivo de Helena, a corridinha tabagista de Zé no dia em que ele caminhou comigo, o americano-duplo que ele nega até hoje que comeu e outras cositas más. Mhuahahahaha! Foi ótimo!!!!
Atividade física concluída com sucesso!!!!! Foram 7,11 km em maravilhosa companhia!!!! Valeu demais, Vanúzia!!!!
COMO ANDA A ALIMENTAÇÃO?
Hoje o meu cardápio foi meio maluco, tirando o café-da-manhã maravilhoso (inhame, queijo coalho, pamonha, mamão e melão). Almocei carpaccio com mostarda e alcaparras no pão integral com cream cheese Light e gostei tanto que vou repetir no jantar. Para descontrair o coração, vinho tinto. Tô bêbo!!!! Kkkkkkkkkk
VOCÊ NÃO SABE OS PASSOS QUE DEI PRA CHEGAR ATÉ AQUI…
E por falar na marvada cachaça (que neste caso é corruptela para o álcool em geral) é chegada a hora de tocar no polêmico assunto das válvulas de escape, ou como já bem disse o poeta e ex-presidiário Chico Buarque, na música Meu Caro Amigo: “e a gente vai levando, de teimoso, de pirraça; e a gente vai tomando, que também sem a cachaça ninguém segura esse rojão!”. Pois bem, sem querer fazer apologia à cachaça ou ao cigarro (citado em outro verso da mesma canção), acho que toda a humanidade é dependente de alguma válvula de escape (algumas saudáveis, como os exercícios físicos). O fato é que precisamos de endorfina ou dopamina, mas nem todos podemos lidar com isso de uma forma sadia. As válvulas de escape substituem o psicólogo, mas precisam ser bem dosadas. Comemos para compensar uma frustração e entramos no circulo vicioso de chorar porque nos tornamos obesos e depois voltamos a comer para parar de chorar. Eis a minha dica: canalizem suas válvulas de escape para praticas menos nocivas à saúde: sexo, caminhada, cinema, literatura. E se tiverem que cair em tentação, que seja moderadamente. Amém!

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