A CAMINHADA
Hoje eu caminhei com a jornalista Natália Kozmhinsky, que chegou na condição de voluntária-intimada mas ao final de duas horas e meia de conversa saiu ocupando o posto de minha ídola incontestável. Gente, a admiração que passei a ter por ela beira o fanatismo religioso. Natália abriu meus olhos para uma série de dúvidas existenciais que me atormentavam como pai e educador, a respeito do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), citando exemplos familiares (dela) que me fizeram compreender muito melhor essa patologia que acomete levemente um dos meus três filhos, e também as alternativas de adaptação sem fazer uso de medicamentos (essa foi a nossa escolha, sem tarja-preta). Objetiva, sincera e tranqüila, a voluntária da vez foi a terapeuta que eu pedi a Deus para aliviar meu peito e acalmar a tosse. Falou que tem dois casos de TDAH na família e que os portadores convivem muito bem com isso, embora a falta de concentração ainda custe um prato ou copo quebrado de vez em quando (na rotina diária de lavar a louça), ou ainda uma exótica aplicação de lustra-móveis na pele, por engano, achando que era protetor solar (caso único, sem repetição). Na família dela nenhum dos dois portadores do transtorno chegou a tomar medicamentos, mas nem por isso deixaram de conseguir viver suas vidas alegremente, com a ajuda de uns exercícios de “foco”, incentivos de parentes e cônjuges, e às vezes tendo que lidar sozinhos com o problema. “Todo mundo tem algum defeito, não existe a perfeição”, como bem disse o compositor Toquinho. O segredo da felicidade é aprender a aceitar os nossos e os dos outros. Natália chegou a filosofar fazendo uma crítica social muito pertinente, aplicável ao estilo de criação “sem frustração” que a gente tem visto hoje em dia, ou seja, a cultura de não fazer com que as crianças sofram e assim deixem de aprender com seus erros. Minha querida voluntária explicou que “ao satisfazer todas as vontades, agimos na ilusão de que estamos evitando uma frustração, quando na verdade as frustrações passam a demandar mais e mais atenção, proteção, premiação – até atingir um nível de frustração impagável, insaciável, irremediável. O papo-cabeça prosseguiu sobre jornalismo, mercado imobiliário, práticas saudáveis, joelhos, academias, política, economia e veículos. Mhuahahaha. Foi uma das melhores caminhadas que fiz! Amei!
Atividade física concluída com sucesso!!! Foram mais de 11 km em extraordinária companhia!!!! Valeu demais, Natália!!!! Fizemos a foto pelo celular dela, já que o meu havia descarregado, mas ela não conseguiu mandar a imagem a tempo da postagem. Amanhã eu atualizo. Opa!!! Mandou agora!
Meu celular descarregou aos 8,42 km, mas andamos ainda uns 40 minutos.
Ou seja, estou contando “mais de 11” mas eu tenho quase certeza que passamos dos 12 km.
COMO ANDA A ALIMENTAÇÃO?
Hoje comi mal, admito. De frutas, apenas a banana de lei, antes da malhação. Almocei costela de boi no bafo (UÊÊÊPAAAA), feijão verde e arroz, lanchei granola e jantei um sanduba natural de sardinha e requeijão no pão de castanha.
VOCÊ NÃO SABE OS PASSOS QUE DEI PRA CHEGAR ATÉ AQUI…
Hoje eu caminhei tão interessado que só vim sentir as pernas quando finalmente parei. Agora eu tô aqui, acabado! Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk!!!!
Parabéns Mandrey! Tô acompanhando seu desafio e acho massa essa determinação pra fazer exercício diariamente. Assim que eu criar "coragem" e energia pra caminhar, entro na fila de voluntários.
Obrigado pelo apoio, Micheline! E não precisa de coragem pra caminhar comigo. A gente faz juntos o que voxê agüentar, nem se preocupe! Bjs
Esse "voxê" foi erro de digitação. 🙂
kkkkkkkkkkkkk. Beleza então!
kkkkkkkkkkkkkkk. Beleza então!