Dia 25/365

A CAMINHADA


Minha voluntária de hoje foi uma ex-parceira de trabalho, a designer Gisela Abad – que, carinhosamente trato por “Giséala”, tentando imitar seu sotaque acariocado – uma figura muitíssimo animada, intelectual e de bom gosto. Nosso papo foi muito descontraído, ao redor dos jardins de Burle Marx na Praça de Casa Forte, Zona Norte do Recife. Ela me explicou que  o famoso artista plástico brasileiro (Roberto Burle Marx) foi um multitarefa, apesar de sua fama ser associada ao paisagismo: pintor, designer de jóias etc.
Falamos também sobre feiras de produtos orgânicos (que, segundo Giséala, nem sempre são o que parecem), educação infantil, eficácia ou não das escolas-cabeça, hiperatividade, déficit de atenção, Ritalina, Rita Lee e Cora-Coralina (mentira, mas eu queria que rimasse). Viagens por roteiros exóticos que ela fez e eu jamais farei, como templos de Indiana Jones no meio da selva (Beng Mealea, no Camboja – Deus me livre!), ares rarefeitos de Machu Picchu etc e tal.
Atividade física concluída com sucesso e bom-humor: 6,2 km em 1h12. Demorô, Giséala!



COMO ANDA A ALIMENTAÇÃO?

Fiz mais uma visitinha estratégica ao meu estimado Tio Hipocondríaco, que ainda não tinha visto o vídeo da Rede Record sobre esta minha empreitada. Mostrei no iPad e ele duvidou que eu já tenha emagrecido 5 quilos, rindo da minha silhueta. Como só me pesarei no 30º dia (ou seja, daqui a cinco caminhadas), só saberemos na próxima quarta-feira. Mhuahahahaha (risada malígna). Eu e Tio Hippo comemos melão japonês orgânico, mamão orgânico e suco de laranja orgânica – que ele disse ter comprado numa autêntica feirinha de produtos sem agrotóxicos. Ãham! – e depois nosso “coroné” da Família Bullying Feliz continuou, sozinho, seu café-da-manhã, traçando generosa fatia de queijo de coalho orgânico. Saí depois de dez minutos e ele ainda estava mastigando. Ao meio-dia, Giséala cumpriu o protocolo me telefonando para dizer que “comer salada é massa”. Então, atendendo a pedidos… Ei-la!





VOCÊ NÃO SABE O QUE EU CAMINHEI PRA CHEGAR ATÉ AQUI…


Meu pai tinha fama de fazer a melhor feijoada do mundo, entre os amigos. Lembro de um comentário venenoso da esposa de um deles, que chamou a feijoada de “sopa de pedra”, porque tinha tantos produtos que não podia ficar ruim nem que meu pai quisesse isso. Bem, o fato é que presenciei por várias vezes meu pai preparando feijoadas para os amigos. Como diz um aprendiz de psicólogo amigo Eu: “os pais são 99% responsáveis por nossos problemas, então é só botar a culpa neles e ser feliz”. Um belo dia, meu genitor arranjou uma namorada “vegan”, e a partir daí sua especialidade passou a ser “A sopa de cebola” – que, adaptada pela receita de sucesso da famosa feijoada, tinha de tudo, e a gente quase não via a cebola. Essa sopa de cebola virou moda por muito tempo lá em casa, liquidificada (para que eu não visse as verduras) e degustada com azeite de oliva e uma fatia de pão de centeio. Taí, acho que vou  telefonar para o velho, pegar a receita e fazer pro jantar (mas só se for tudo orgânico, hein?! kkkkk). 

Este post tem 4 comentários

  1. Anônimo

    Esperamos a foto da balança no dia da pesagem!

  2. pabloneves27

    Olá Marcus. Boa Tarde! Vi a reportagem sobre você no G1 e estou na mesma situação que você: 140 kg e 1,84 de alt. Estou na dieta tbm! Um abraço! Foça! Vamos conseguir!

Deixe um comentário