Dia 34/365

A CAMINHADA

O casal de amigos que caminhou comigo foi testemunha ocular e auricular do momento exato da pré-concepção desta Dieta da Rede Social: Joãozito Castelo Branco e Beth Tscha. Ele, publicitário; ela, doutora (fez doutorado, claro). Foi justamente na casa deles que eu tive a brilhante e modesta ideia, inspirado por um fundo musical que, somado aos papos super alto nível da dupla, compõe o terreno fértil para que a criatividade aflore – O Bolero de Ravel. Na ocasião, Joãozito comentou que estava malhando numa academia. E aí, como num passe de mágica, entrei num transe momentâneo e meus pensamentos adaptaram-se perfeitamente ao Bolero, como se seguissem um mantra: “eeeeu… Eu preciso emagrecer.. Eu preciso emagrecer… Emagrecer, emagrecer…emagrecer, emagrecer ê ê… Eu preciso sim…”. 
A Dieta da Rede Social me veio num estalo, e meus amigos rapidamente fizeram uma projeção teórica sobre o potencial de sucesso dessas caminhadas voluntárias. Hoje, finalmente, eles tiveram a oportunidade de caminhar comigo pela Beira-rio da Torre até o bairro das Graças. Depois, subimos ao apartamento deles e pedi para que repetissem o Bolero de Ravel, para nos inspirar a aprimorar o projeto. E não é que funcionou novamente? Sonhamos com o sucesso da dieta e, posteriormente, no livro que pode vir a coroar todo o sacrifício: “Passo a passo: emagrecendo com as caminhadas voluntárias da Dieta da Rede Social”. Quando eu ficar rico vou presentea-los com um exemplar autografado. Mhuahahahahaha. Ah, meu consultor para assuntos criativos também sugeriu substituir a sub-seção deste blog que tinha como título uma frase da música do Cidade Negra (confiram lá embaixo), antes que Tony Garrido tome as dores e venha atrás de uma gordurinha monetária.
Atividade física concluída com sucesso: 5,7 km! Valeu demais, Joãozito e Beth!!!

COMO ANDA A ALIMENTAÇÃO?
Hoje comecei o dia com as frutas habituais. No entanto, na hora do almoço, fiquei entre a Cruz e a Espada: cozido à pernambucana ou Picanha com fritas, sem terceira opção. Encarei o primeiro, modestamente, com pouco pirão, pouco arroz, um bom pedaço de jerimum, uma pequena banana comprida e um ovo cozido. Nem na carne eu toquei. Foi o que deu para escolher, evitando os defumados e embutidos do cozido.
VOCÊ NÃO SABE “OS PASSOS QUE EU DEI” PRA CHEGAR ATÉ AQUI…

Os poderes motivacionais do Bolero de Ravel são sucesso na Praia do Jacaré, na Paraíba, onde este fundo musical é o background para o espetáculo natural do pôr-do-sol. Eu nunca fui ao ponto turístico, mas sei da sua fama. Porém, mesmo sem Maomé ir à montanha, o Bolero de Ravel veio a mim, há muito tempo, nos primeiros meses de casado. Morávamos na “Prédia”, um edifício-caixão que tinha forma de casa e era o lar de artistas plásticos, poetas e jornalistas. Meus vizinhos de porta eram um casal gente fina (uma coroa super florida e um cabeludo de barba comprida). Sequer ouvíamos a voz deles, mas com certa freqüência eles botavam o Bolero de Ravel nas alturas. Alguns meses depois, a coroa teve um bebê.  Mhuahahahahaha.

Este post tem 3 comentários

  1. Anônimo

    No dia em que caminhei contigo lembrei desse ap, aquele prediozinho é muito massa. Grande abraço a João e Beth, casal fantástico. E a ideia tinha que ter surgido junto a João, o cara é muito criativo mesmo. É isso aí, vamos em frente, Mandrovsky, abração!

    Thiago.

  2. Mandra, eu tinha comentado aqui mas não sei o que aconteceu com a publicação.
    Meu irmão, muito legal a caminhada e também muito inspiradora. Me orgulho em poder contribuir de alguma forma para essa iniciativa exemplar. Forte abraço e muito sucesso para você!!!

  3. tscha

    Mandra, de passo em passo chegarás a tua meta. Continue na luta e obrigada pela deliciosa caminhada.

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