Dia 347/365

A CAMINHADA

Hoje foi dia de repeteco com a voluntária Suzana Pessoa, que figura no rol de seguidores assíduos deste projeto – e quando digo isso, saibam que ela é daquela que lê, curte, comenta, arranja novas voluntárias no trabalho, opina, sugere melhorias etc e tals. Para a caminhada não ficar no lugar-comum, tivemos duas novidades: a primeira foi a alternância entre corrida e andada, naquele esquema 100m x 100m (parte trotando, parte caminhando), no Parque 13 de Maio. Quando Suzana chegou eu já havia percorrido 3 km sozinho, no aquecimento. Na pisada corre-anda, a gente chegou a fazer mais 4 km (eu acho) e depois somente caminhamos mais 3 km. A outra novidade foi a aferição do nosso pulso utilizando a câmera do iPhone como ferramenta biométrica (com o dedo em cima). Incrível como o negócio funciona! Depois da nossa última volta correndo, o pulso dela ficou em 180 e o meu marcava 124 (uêpa!!!), ou seja, estou muito bem condicionado. E assim, mais uma caminhada muito massa na companhia da minha xará de aniversário (mesmo dia, mês e ano!). Atividade física concluída com sucesso!!! Foram 10,11 km em extraordinária companhia!!!! Valeu demais, Suzana!!!!!


COMO ANDA A ALIMENTAÇÃO?

Hoje abri os trabalhos com duas bananas, antes de caminhar. No pós-exercício, voltei com aquela fome de anteontem e encarei um mamão papaya pequeno, uma maçã e uma banana, com uma colher de sopa de chia. No lanche matinal, castanhas. Para o almoço, optei pelo salmão grelhado com brócolis e batatas assadas com casca e tudo, e também legumes grelhados. No lanche da tarde, suco de uva integral. Para o jantar, a sopa de legumes me espera.


VOCÊ NÃO SABE OS PASSOS QUE DEI PRA CHEGAR ATÉ AQUI…


Dieta da Rede Social também é cultura inútil. Não sei como chegamos a esse assunto, mas descobri que Suzana Pessoa nunca pintou o cabelo de loiro. Jamais. Ou seja, isso faz dela a única mulher que conheço a aceitar sua morenice sem paranóia.
E assim, recorro a um texto antigo do meu finado blog Mandra Brasa (não adianta googlear, está desabilitado para curiosos), postado em fevereiro de 2010, chamado:

Conspiração Mandra: Por Que Toda Mulher Quer Ser Loira de Cabelos Lisos?

Ah, Freud… do pó vieste, o pó cheiraste e ao pó voltaste sem responder a maior pergunta da humanidade: por que as mulheres querem ser loiras e de cabelos lisos? Evoluímos tanto, desde a tua partida, prezado Sigmund, e no entanto algumas paranóias perduraram após a revolução comportamental que começou com uma singela queima de sutiãs em praça pública e posteriormente elevou a mulher ao posto de senhora das suas vontades e dona de si, de mim e do mundo todo!

Há décadas elas já não esquentam mais a barriga no fogão, tampouco esfriam-na no tanque, porque conseguiram conquistar direitos nunca antes imaginados no ocidente, como o luxo de ter várias serviçais, os mais altos postos de trabalho intelectual, além de moderníssimos carros, smartphones e cosméticos. Há quem diga, com muita maldade, que elas só não abriram mão da gestação convencional porque lhes é conveniente a personificação do sofrimento materno, do contrário não teriam como jogar na cara dos filhos que “carreguei você durante nove meses e sofri as dores do parto”.

Se na minha infância de carnavalesco pernambucano eu já ouvia dizer que numa mulher não se deve bater nem com uma flor, agora, basta a mera insinuação de violência para que elas se autoflagelem e nos denunciem na delegacia mais próxima por infringir a Lei Maria da Penha. kkkkkkkkkkkkk!

Ou seja, o mundo hoje é da mulher. É a fêmea que comanda, que dita tendências econômicas, que faz e acontece – enquanto nós, os homens, figuramos de meros figurantes, a mercê da próxima vontade movida a progesterona. Da TPM frequente ao tesão-surpresa da madrugada. Quando ela quer, é assim. E para quem reclamar, ela disca o 190.

Mas aí todo esse poder que veio com a modernidade sócio-tecnológico-comportamental se esvai numa simples ida ao salão do cabeleireiro. E agora, Josefa (ou melhor, querida Jhose)? como explicar ao mundo masculino esse fetiche pelo cabelo loiro e alisado? de onde vem essa sua porção rapariga (mulher jovem, em português de Portugal) que se esconde sob o terninho e os três idiomas que você fala fluentemente?

São muitas as especulações. Vontade de mudar, inveja das mulheres-objeto que ornam as revistas de moda, desejo de permanecer durante horas no salão, ou até uma aptidão inconsciente para o surf… 

Vamos ao meu exemplo mais próximo, da minha cara-metade: em algum lugar do seu DNA existe um cabelo lindo, meio afro sem ser pixaim, de cor castanho-escuro, que lhe confere um leiaute multicultural, mezzo italiano, mezzo brasileiro… bem, eu tentei resgatar sua imagem dos tempos de namoro (há 15 anos!) mas na verdade, eu já nem lembro do original. Vez por outra a danada dá uma pisa no cabelo e aparece lá em casa com o cabelo alisado e amarelo. E eu sou obrigado a dizer que ela está linda.

Meninas, parem com isso. Temos aí na mídia tantos bons exemplos de uma morenice arrebatadora, como Megan Fox, Halle Barry, Thaís Araújo… Black is beautiful. Yes, you can!!!!  
PS: não pinto a minha barba. 

Este post tem um comentário

  1. Barlavento

    Certa vez eu fiquei loira e foi a pior coisa que eu já fiz na minha vida!

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