A CAMINHADA
Hoje tive a companhia de um grande voluntário: Felipe Amorim, 2.06 m de altura, psicólogo (eita!), meu primo (uêpa!!!) e atleta (bicha, bicha! kkkkkk brincadeira, Gigante!). Só mesmo uma lavagem cerebral persuasiva para me fazer levantar da cama às 5h15, depois de uma noite super animada com direito a show de Lulu Santos e duas doses de uísque. Voltei da farra perto das 2h da madrugada, mas cumpri minha missão de estar a postos, às 6h, na pista de cooper da Universidade Federal de Pernambuco. Antes da caminhada, Supila (apelido familiar) me hipnotizou para que eu acreditasse que meus pés não estavam doendo. Conversamos sobre vida acadêmica (ele foi nota 10 no TCC), escolhas profissionais (ele foi 1º lugar no concurso do TJPE) e o uso de fármacos por concurseiros para “aprimorar” os estudos (ele disse que jamais tomou sequer um guaraná do amazonas antes da prova, mas sabe que tem gente que turbina a concentração tomando remédios para tratamento de déficit de atenção – putz, que loucura!).
Atividade física concluída com sucesso! 5,3 km (de ressaca, vocês queriam o que?) na belíssima pista de cooper da UFPE. Valeu, Supila! você é mesmo um gigante!!!
COMO ANDA A ALIMENTAÇÃO?
Pela primeira vez nesta Dieta da Rede Social tive a oportunidade de tomar café-da-manhã na casa da minha querida Tia Marta – mais uma personagem da Família Bullying Feliz, que vem a ser mãe do nosso prezadíssimo grande voluntário de hoje. Tia Marta me tem amor de mãe, afinal, sou o Primeiro Sobrinho – nasci 12 anos antes de Supila, seu filho mais velho. Por isso ela me paparica muito: papinha de aveia com adoçante, frutas, ricota fresca, pão de centeio multigrãos, suquinho e cafuné. Delícia!
VOCÊ NÃO SABE OS PASSOS QUE DEI PRA CHEGAR ATÉ AQUI…
Longe de mim querer culpar os outros pelos meus maus hábitos alimentares, mas um bullying bem feito pode desencadear a mais perigosa válvula de escape de qualquer gordinho(a): comer por frustração – gerando aquele terrível ciclo vicioso do “eu como muito porque estou triste” e “estou triste porque eu como muito”. E assim, num belo dia de verão, quando eu era estudante de jornalismo e morava sozinho com minha irmã mais nova numa casinha conjugada no bairro do Cordeiro, eis que finalmente consegui prender a atenção de uma vizinha que às vezes me dava bola. Ela, sentada no muro baixo da minha casa; e eu, abraçando-a por trás, cheio de boas intenções, contando minha história triste. De repente, avistei aquele Chevette dobrando a esquina… “Vixe Maria, é Tia Marta! ela vai estragar tudo!”, pensei. Devo ter arregalado bastante os olhos, de surpresa, pois Tia Marta percebeu e passou direto, para me deixar à vontade. Mas, ao se distanciar uns 10 metros, parou o Chevette, abriu a janela e gritou: “DÁ-LHE GORDINHOOOOOOO!!!!!!! KKKKKKKKKKKK”.
Foi a primeira grande vergonha (mas não a maior) que passei na minha vida, por causa dela. A vizinha não conseguiu mais parar de rir. Quebrado o clima, nos despedimos, entrei em casa e descontei na comida.
Essa é a melhor história de todas!
Ass.; Nelore
Na verdade, ela buzinou antes e disse: daaaa-lhe gordaaaaaaaaaao!
huahuahiahua.
Sprito.
Sai daê, Absolom! Tu nem era nascido, pra saber.
Olá Marcos!
Gostei do seu diário, e ri muito com a história de Tia Marta!!1
Abraços,
Viviane
Sempre bom ler seus comentários!
ahoahoahoahoahoahoahoahahoahahoaho Muito boa essa! Da-lhe Tia Marta e Felipe. É o bullying construtivo – quase – sempre funcionando…
Thiago Benevids.
Obrigado, Viviane. Você riu porque não foi com você. 😉
Obrigado, Dona Helena. Volte sempre!
É isso aí, man. Estamos acostumados com esse morde-e-assopra.
Ehehehehehehehe