Dia 68/365

A CAMINHADA

A voluntária de hoje me veio com uma ideia inovadora: caminhar até o bairro do Recife Antigo e lá, testar o serviço de aluguel de bikes do Porto Leve, recém-implantado na Veneza Brasileira (mas que ela já conhecia de suas andanças pela outra Cidade Maravilhosa, o Rio de Janeiro). E assim, pontualmente às 16h16, fui buscar na porta de casa a queridíssima acompanhante da vez: Iara Lima, super jornalista desenroladérrima. Saímos andando pela Rua do Lima (a dois quarteirões de minha morada), seguindo pela Rua da Aurora, Palácio do Campo das Princesas, Ponte Maurício de Nassau, Cais do Apolo, Marco Zero, Rua da Moeda, Rua Tomazina, Avenida Marquês de Olinda e Rio Branco. Foram 4 km de muita fofoca, com direito duas declarações bombásticas de Iara. Uma delas: “amanhã eu sei que vou ter raiva, porque estou rindo muito!” e a outra foi a resposta para a pergunta que não queria calar: “Afinal, quem matou Odete Roitman?”. Assistam mais o Canal Viva, que vocês descobrem.
Em frente ao Bandepe, no Cais do Apolo, retiramos nossas bikes do bicicletário e saímos zigue-zagueando sem rumo pelas ruas históricas do Bairro do Recife, Praça do Arsenal, Prefeitura, Forte do Brum, Ponte Limoeiro, Rua da Aurora, Avenida Mário Melo, a rua da Secretaria de Desenvolvimento Social (que sempre esqueço o nome) e novamente a Rua do Lima, onde calha de existir uma estação-bicicletário. Devolvemos ali as nossas bikes e conferimos no GPS a façanha: 3 km sobre duas rodas. Estou pensando seriamente em adotar essas pedaladas de fim de semana para complementar minhas andanças.
Atividade física concluída com sucesso!!!! 4 km a pé + 3 km de bike, ou seja, 7 km de malhação!!!!!!! Valeu, querida Iara!!!!  




COMO ANDA A ALIMENTAÇÃO?


Hoje a novidade foi almoçar no Capitão Lima, onde degustei camarões com arroz integral e uma iguaria cheia de grãos e verdurinhas picadas e tal. Bem, acho que foi light. 

VOCÊ NÃO SABE OS PASSOS QUE DEI PRA CHEGAR ATÉ AQUI…

“Pedalando, pedalando, pedalando com a Caloi. Pedalando, pedalando, a poupança nunca dói”, já mentiam Os Trapalhões na minha infância, para vender bicicletas. Mas, apesar dessa falácia, pedalar realmente é um exercício muito prazeroso e chegou a ser meu meio de transporte no último semestre do curso de jornalismo, na Universidade Capitalista Graças a Deus, onde estudei. Eu saía do terminal do ônibus “Torre”, que por acaso ficava no bairro do Cordeiro (hoje é na Iputinga, mais longe ainda!) e seguia até o bairro da Boa Vista, na minha bike vermelha. Como eu era amicíssimo de Leozão, o dono do saudoso Salabar, deixava a bicicleta no boteco, assistia as aulas e depois passava lá, tomava a saideira e pedalava como nunca de volta pra casa. Até emagreci um bocado nessa época, mas um certo dia, debaixo de uma chuva torrencial, caí em um bueiro, perdi meus óculos, empenei a roda dianteira e fiquei cheio de escoriações. Ali, o destino me empurrava novamente para a vida sedentária. Mas agora eu hei de vencer, afinal, essas bikes alugadas têm seguro. Mhuahahahaha!

Este post tem 2 comentários

  1. Anônimo

    Ai, que massa, Mandra! Estive com Iara pouco antes de vcs irem caminhar. Lendo aqui os coments vou me animando pra começar tb. Deixa eu ficar boa do joelho! Saúde e força para ir até o fim! bj, Janaína

  2. Anônimo

    ei, não fraude seu próprio projeto. Se quiser pedalar como atividade complementar, ótimo. Mas não vale substituir kms caminhados por kms pedalados na sua conta.
    1 km de bike exige mto menos esforço q 1 km a pé.

    ass. Observatório familiar.

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