A CAMINHADA
Eis que registramos mais uma farrapada neste projeto de caminhada colaborativa. A agendada Carol Vergolino, popularmente conhecida no meio jornalístico como Carol Bolinho, fez jus ao vulgo e me deu um bolinho básico. Tentei o contato telefônico e facebuquiano, mas não obtive resposta. Assim, quis o destino que eu encontrasse DUAS voluntárias-estepes para suprir a minha carência!
Mal dei alguns passos no contra-fluxo do Parque da Jaqueira e dei de cara com a jornalista Carla Seixas, uma das melhores referências que conheço no meio jornalístico, por seu caráter e competência. Babações à parte, Carlinha e eu trocamos altas figurinhas sobre figurões. Aproveitei para saciar minha fome de informação sobre os mitos do trabalho de jornalista de primeiríssimo escalão. Eu quis saber se Carlinha andava de helicóptero com a mesma freqüência que eu uso meu carro (infelizmente, não), se ela viajava a trabalho para o exterior (ainda não) e se o estresse da profissão de jornalista também chega na cobertura (sim). Rimos, sonhamos e curtimos a liberação de endorfina com muito pique. Foram 4 km muito prazerosos, mas infelizmente a minha voluntária já havia caminhado outros 3 km sozinha e estava com o horário estourado.
Ávido para queimar minhas calorias restantes, já que me acostumei a caminhar no mínimo 6 km, segui pelo contra-fluxo quase ensaiando uma corridinha – quando uma transeunte me perguntou à queima-roupa: “Você é Marcus Andrey, da Dieta da Rede Social, né?”. Fiz cara de “É”, ou melhor, sou. E assim, desenhou-se a possibilidade de agregar uma nova voluntária-relâmpago: Profª Dra. Cristina Teixeira, educadora de nível superior, formadora de… comunicadores! Ela se identificou como “irmã da esposa do voluntário do Dia 42“, sem saber que eu conhecia sua irmã há mais tempo do que conheço seu cunhado. E assim, ganhei uma nova BFF (Best Friend Forever), que é consequência natural dessa caminhada. Falamos sobre Educação, concurso, Fundaj, UFPE, salários, carreira, canudo, Cazuza, filhos, vida saudável, ioga, meditação etc. E quando demos conta, havíamos caminhado 5,23 km! Foi muito massa, Dra. Cristina Teixeira.
Atividade física concluída com sucesso!!!! 4 km + 5,23 km = 9,23 km! (Um novo recorde, sinto muito, querida Helena Amaral, Mhuahahahahaha!). Valeu, Carlinha! valeu, Cristina! C’s são demais!! Kkkkkkkkkkkkkk.
COMO ANDA A ALIMENTAÇÃO?
Não posso negar que comer banana faz toda a diferença na minha performance de caminhante profissional. Hoje, ingeri duas e quanto mais eu andava, mais queria andar. E quando botei ali em cima que ensaiei uma corridinha é porque trotei de fato, por uns 300 metros, só para sentir o sangue bombando. Bom demais! Na volta, não me furtei ao prazer de comer inhame amassado com queijo de coalho frito (uêpaaa!). Comigo é assim.
VOCÊ NÃO SABE OS PASSOS QUE DEI PRA CHEGAR ATÉ AQUI…
Apesar de estar de férias, acabei vestindo novamente a camisa da firma para tentar conversar de igual para igual com a doutora acadêmica que conheci hoje. O pouco que pude escutar dela já a cacifava para concorrer a uma vaga de pesquisadora, através de concurso público na instituição onde trabalho, em um futuro nem tão distante. O fato é que em oito anos de trabalho naquela casa percebi que o caminho para o sucesso é o estudo. Vejo diariamente cabeças super-pensantes em sociologia, antropologia, museologia, história, economia, meio-ambiente etc. Por isso, sempre que me deparo com doutores (com doutorado, hein!), sugiro o concurso para pesquisador. Agora me perguntem se eu estudei – e direi: não o suficiente. E foi assim que eu engordei…