A CAMINHADA
Hoje foi um daqueles “day after” em que só fui caminhar mesmo por causa da máxima consideração que tenho pela voluntária da vez, afinal, comemoramos ontem o aniversário da minha querida esposa – e, por consequência, acabei indo dormir na alta madrugada. Mas, na alvorada, renasci das cinzas e segui para o Poço da Panela para uma andança animada com a jornalista Cláudia Carina Bettini – dedicada assessora de comunicação, esposa, mãe e blogueira, owner do Corujices, que recomendo fortemente para todas as mamães de plantão.
Nos conhecemos em julho de 2003, quando da exaustiva cobertura da CPI dos Planos de Saúde, onde eu era o repórter de Economia do Jornal do Commercio e ela a assessora do deputado que presidia a Comissão Parlamentar de Inquérito. Bons tempos que não voltam mais. Quando retomamos o contato, Cláudia já estava casadíssima com o fotógrafo boa-praça que foi voluntário desta Dieta da Rede Social no Dia 49. Fiquei muito feliz pela família que ela construiu.
E assim, hoje perambulamos pelas ruas bucólicas do Poço, conversando sobre redes sociais e novas oportunidades de negócios no meio jornalístico. Seguimos até o Parque Santana, onde quase fomos atropelados por um casal de corredores que nos humilhou no trote mas parou para um cumprimento cordial (a dama era a voluntária do Dia 71, que também adoooro!).
Atividade física concluída com sucesso!!! 6,3 km em ótima companhia!!!! Valeu demais, Cláudia!!!!
SALVE-TODOS: Batemos o pique no pé de cajá, no quintal de Cláudia
COMO ANDA A ALIMENTAÇÃO?
Ao final da caminhada, fui convidado para um café-da-manhã em altíssimo astral na maravilhosa casa da minha voluntária de hoje, com direito a suquinho de manga preparado pelo maridão, além de iogurte light, maçã e uvas roxas sem semente. No almoço, já em casa, pude comer salmão ao forno com purê de batata (uêpaaaa!!!) e feijão-verde.
VOCÊ NÃO SABE OS PASSOS QUE DEI PRA CHEGAR ATÉ AQUI…
Não bastasse a minha zumbizisse matinal, por causa da noitada de ontem, no caminho para a casa da voluntária de hoje acabei resgatando um amigo bêbado, em plena Avenida Rosa e Silva, falando sozinho. Reconheci o boêmio contumaz, carinhosamente chamado de “Frei Damião” (porque quando bebe inclina a cabeça e dorme), tentando convencer um taxista a aceitar sua presença. Ofereci a carona e ele demorou uns 10 segundos para me reconhecer, até que disse “vamos caminhar até o bar, Mandrey”. Bem, fiz a gentileza de parar estrategicamente numa loja de conveniência, para que ele levasse para casa as suas 4 longnecks saideiras. Antes de entrar no posto, ele ainda quis me corromper: “quer um toddynho? um biscoito? um chocolate?”, e eu delicadamente expliquei que estou de dieta. Só sei que o dia começa muito mais produtivo quando a gente caminha, mas ainda mais produtivo quando a gente ajuda um necessitado. Mhuahahahahhaha.