Dia 106/365

A CAMINHADA
Hoje eu ganhei uma nova amiga e, de quebra, fiquei bem zen, hein! A voluntária da vez foi a professora de Yoga (uêpa!) Daniela Lapa (uêpaa!!), que veio com uma lapa de disposição que não estava no gibi. Na minha cabeça esse povo da Yoga se movia em câmera lenta, mas, para variar, eu estava “redondamente” (por enquanto) enganado. Aproveitei para fazer uma rápida entrevista ping-pong para tirar todas as minhas dúvidas de leigo: A diferença de Yoga para Tai Chi Chuan, qual a música ideal para a prática da atividade (o gemido de Enya ou o instrumental de Naná Vasconcelos?), que semelhanças existem entre a Yoga e o Pilates, se o Yogoberry é um iogurte baseado nessa filosofia (brincadeirinha!), respiração, movimentos, destreza, magreza etc. E assim, dando dezenas de voltas na Praça de Casa Forte, tive o meu momento mais zen desta Dieta da Rede Social. Foi ótimo.
Atividade física concluída com sucesso!!!! Foram 7,1 km no passo da garça! Valeu demais, Dani!!! 
COMO ANDA A ALIMENTAÇÃO?
Ontem eu comi o pão que o diabo amassou a moqueca de camarão que meu sogro preparou. Apesar de ser italiano, o benedetto adora uma comidinha regional nordestina (brasileira, claro) e ontem estava inspirado para comer moqueca. Cheguei exausto em casa mas esperei pacientemente pela iguaria, sabendo que uma garrafinha de azeite de dendê era o laxante baiano ideal para me deixar leve como uma pluma, no day after. E assim, quando o prato foi à mesa, três litros de água gelada não nos bastaram para aplacar a labareda do saco de pimentas que o Nonno das minhas crianças jogou dentro da panela. Pensem que ardeu tanto na entrada quanto na saída. E foi assim que eu me queimei de dentro pra fora, como um lindo balão junino (coincidentemente nasci em junho). Nota mental: moqueca do sogro never more (por enquanto). Apesar de tudo, estava uma delícia!
VOCÊ NÃO SABE OS PASSOS QUE DEI PRA CHEGAR ATÉ AQUI…
Eu admiro os italianos porque eles cozinham com a alma, o instinto e higiene zero. Não usam medidas ou  dosadores, não leem receitas, não aceitam dicas de pessoas experientes e gordas. Toda alquimia culinária acontece como mágica: Salabadu, lamexicabu, labipitt, bopitt, bu, junte isso tudo e teremos então, zippit, zoppitt, zu. Não é a toa que Cinderella é um clássico italiano. Porém, na medida em que os anos vão passando, as dosagens instintivas vão perdendo em magia e ganhando em exagero. Errar a mão com pimenta é o pecado mais recorrente. Que o diga o “spaghetti aglio e olio” do sogrão, que recebe uma dúzia de pimenta dedo-de-moça. E foi assim que eu já me queimei uma centena de vezes. 

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