Dia 114/365

A CAMINHADA

A minha saga para conseguir caminhar hoje às 5h40 em Boa Viagem começou ontem, por volta das 23h, quando meu sogro deu o alerta de inundação no apartamento. Não sei porque cargas d’água (uêpa, trocadalho do carilho detected!) a máquina de lavar roupas resolveu vazar num enxágue sem fim. Para encurtar a história, passei cerca de uma hora torcendo uma toalha até secar parcialmente o apartamento. E assim, dormi péssimo e às 4h45 da matina eu já estava deixando minha morada, ainda sob trevas, para começar minha jornada até a zona sul. Da Rua da Aurora até a Conde da Boa Vista, tudo tranqüilo. Esperei pouco mais de dez minutos até que passasse o ônibus “Piedade-Cde. da Boa Vista”. Dali para o litoral, outros 15 minutinhos e… voilà! Cheguei adiantado cinco minutos(!!!!!) para encontrar a voluntária da vez: Cynara Vianna, ou simplesmente “NÁ”, designer e blogueira, owner do “Cantinho de Ná“, onde dá dicas de viagens, gastrô, compras etc, ou seja, o point da mulher moderna e antenada. Mhuahahahaha. 
E assim, conversamos sobre as mil possibilidades da internet, projetos de futuro e do presente, capacitação no Sebrae, público-alvo, linhas de ação, captação de anúncios e válvula de escape – não necessariamente nessa ordem. Depois, trocamos informações didáticas e paradidáticas sobre a criação de três filhos (ela também tem três!), melhores fases (tenra infância), piores fases (isso é segredo! kkkk), escolhas, aprendizado, resignação e fé num mundo melhor para nossas crianças. A partir desse ponto, chegamos às viagens, começando pelos portos seguros de Maragogi e Garanhuns, e indo além do horizonte para as internacionais pelos quatro cantos do mundo (pois é, minha nova amiga e seu marido já conheceram dezenas de países). Logo, estávamos falando também sobre os megashows, desde Elton John no Recife e em Brasília, a Ivete Sangalo em Nova Iorque. Ainda tivemos altos papos sobre diversos assuntos, pois Cynara é muito falante – e, por sinal, carrega nas expressões faciais para cada emoção, entonação, situação: arregala os olhos, franze a testa e não economiza na gargalhada, quando necessário. Isso prende muito a atenção do interlocutor. Adorei!
Atividade física concluída com sucesso!!!!! Foram 6,2 km malhando pernas e ouvidos. Fala que eu te escuto, Cynara!!! kkkkkkkkkkkkk.
Ah, na volta pra casa peguei um ônibus lotado (a mesma linha da ida) e viajei em pé. E foi assim que eu emagreci… 😉



COMO ANDA A ALIMENTAÇÃO?

Acordei tão cedo que tive trabalho até para comer a banana. Nem bebi água. Na volta, caminhando pela Sete de Setembro, fui parar numa casa de sucos onde tomei “salada de frutas no canudo”, ou seja, uma megavitamina com mamão, banana, manga, goiaba e laranja. Curti. 


VOCÊ NÃO SABE OS PASSOS QUE DEI PRA CHEGAR ATÉ AQUI…

Definitivamente, “enchente” dentro de casa é uma realidade que me persegue desde o nascimento, em 1975. A famosa cheia do Recife naquele ano me desalojou do bercinho. Anos depois, já casado, uma chuva torrencial em 1999 botou dois palmos d’água lá em casa – acabando com os nossos móveis “de alto padrão” da marca Bontempo, feitos exclusivamente para o tempo bom. Naquele dia, enchi dois baldões de 100 litros cada, com água espremida do pano de chão. Mas não acabou por aí. Passados poucos meses desse temporal, mudamos para um apartamento. O edifício era chamado “A Prédia” porque parecia um casarão e tinha muitos gays (uêpaaaaa!!!!) – os melhores tipos de vizinho que há, pois são educados, discretos, solícitos, dão dicas de paisagismo, falam com nossas plantas, cozinham bem e ainda ajeitam o cabelo e as unhas da nossa mulher, de graça. Pois na prédia, antes da mudança, rolou outro hidro-acidente: a minha faxineira, que fora “dar um grau” no apê, na véspera da nossa chegada, esqueceu a torneira aberta (estava faltando água, no momento) e quando o precioso líquido voltou com tudo, saiu inundando os apartamentos abaixo do meu. Nosso primeiro contato com os vizinhos foi péssimo, pois estavam todos querendo a cabeça da empregada. E foi assim que ela voou, pelo bem da política da boa – pero, intolerante – vizinhança. Mhuahahahahaha. 

Este post tem 6 comentários

  1. Cynara Vianna

    Adorei a experiência Marcus. Se houver mesmo a caminhada de todos os voluntários no final de seu projeto estarei presente com certeza. Um abraço.

  2. Juliana

    Eita! Uma caminhada com todos os voluntários? Adorei! Vai ter que interditar as ruas pra gente passar! 🙂 Continuo acompanhando por aqui o seu projeto! bjos!

  3. Core²-PE

    Adoro suas experiências tanto nas caminhadas como na vida cotidiana,devo dizer que também sou GORDO,mas,estou no mesmo processo em que você se encontra e de fato tem me ajudado bastante na minha dieta ler as suas postagens,continue assim cara e estimule a nossa classe a comer bem e ser saudável.

    Eric.

  4. Mandrey

    Que massa o seu feedback, Eric! A interação dos leitores é o pagamento do blogueiro. kkkkkk Obrigado!

  5. Mandrey

    Pois é, Juliana. Quando o projeto chegar ao fim, acho que rende uma passeata pela saúde. 😀

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