Dia 15/365

A CAMINHADA


Fechando a primeira quinzena de caminhadas diárias em alto estilo, quem me acompanhou hoje foi a amiga jornalista Ana Aragão, empresária de comunicação com rima e renda compatíveis. Poderosa, inteligente e visionária, é uma daquelas “pessoas que valem a pena” – como diria uma amiga evangélica da minha mulher. Foram 5 km de muitos assuntos ligados ao nosso meio. Ora meio venenosos, ora meio críticos e meio divertidos. 

Tagarelamos sem parar por 1 hora, tomamos a água de coco (por conta da voluntária, depois de muita insistência minha) e nos despedimos alegremente para mais um dia de trabalho, cada um no seu quadrado – ela, no caso, ocupando um espaço no topo da cadeia alimentar. Mas… esquecemos completamente de fazer a foto! Como bem disse a blogueira profissional que me acompanhou no 13º dia: “a foto é mais importante do que a caminhada”. Ou seja, há quem acredite que sem foto, não houve exercício. 

Combinamos que eu faria uma foto minha, sozinho, quando chegasse em casa – para não deixar de registrar “o visual de malhador”. Então, resolvi também mostrar o tuíte que ela mandou, avisando aos seus milhares de seguidores a proeza da #dietadaredesocial. Atividade física concluída com sucesso! obrigado, Ana! Beijo, me tuíta!!!


nota mercenária: vendo a vista por R$ 490 mil à vista

ATUALIZADO EM 01/06/2013, JÁ QUE ELA ME ACOMPANHOU NA CAMINHADA DO MARIDO, APROVEITAMOS PARA FAZER A FOTO QUE DEIXAMOS DE FAZER ANTES.




COMO ANDA A ALIMENTAÇÃO?

Duas bananas, 20 minutos antes de caminhar; um côco, pós-exercício; e duas rodelas de inhame com uma ponta de faca de manteiga (okay, me julguem, seus macrobióticos radicais!) no café-da-manhã, depois do exercício. Pelo menos bebi muita água pela manhã. 

À tarde, por uma série de contratempos, acabei no mesmo sanduba natural de ricota (UÊPA, lactose!!!) com rúcula fresca. Altamente influenciado pelos meus leitores, abri mão do suco de laranja e dessa vez fui de graviola (se errei, foi por ignorância). Foi bom porque me deixou completamente saciado. No jantar, eu ia entrar somente nas frutas, mas fiquei com pena quando vi que a empregada guardara três rodelas restantes do inhame que tracei de manhã. Aí, para não desperdiçar, acrescentei um ovo poché e… “nhac” (onomatopéia da mordida). Fechei a refeição comendo abacaxi. Ah, fiquei muito feliz com o comentário do defensor da manteiga, que me absolveu da culpa cristã. Amém!



VOCÊ NÃO SABE O QUE EU CAMINHEI PRA CHEGAR ATÉ AQUI

Se você ficou chocado(a), achando que a minha dieta estava desandando por causa da “ponta de faca de manteiga” no café-da-manhã, precisa conhecer minha história triste de vício lácteo. Nascido e criado sob a influência interiorana d’Os Insaciáveis, tornei-me uma criança robusta e acostumada com os derivados do leite. Queijos e manteiga eram a base da minha pirâmide alimentar. Doce de leite, leite condensado e brigadeiro, as minhas sobremesas. Um belo dia, uma médica ortomolecular me disse: “Marcus, a absorção de gordura animal é imediata”. Nunca mais voltei na Drª, revoltado com a verdadeira verdade. Mas, ao encampar a Dieta da Rede Social, percebi que meu maior obstáculo seria esse: tirar o meu queijo. Metaforicamente, deixar de ser criança, largar a mamadeira, transcender o requeijão. E assim, só não cortei radicalmente os laticínios porque vez por outra encaro um potinho de iogurte e somente hoje sucumbi a uma ponta de faca de manteiga (senão eu ficava looooooouco!). Juro que da próxima tentarei uma experiência com azeite de oliva, ou volto ao ovo poché para umedecer o inhame. A seguir tópico do próximo capítulo: Assessoria de Comomuitopão (Ascome), onde trabalho.

Este post tem 3 comentários

  1. B.

    Eu se fosse você não abria mão dessa manteiguinha nem a pau. Isso é fundamentalismo! Se fizer tudo direito, não vai deixar de emagrecer por causa de uma ponta de faca de manteiga!

  2. Anônimo

    Bora mandra!!

    Continue assim, firme e forte!

    Estarei com você nessa caminhada em breve!

    Abraços do seu primo,

    Saulo Sayão

Deixe um comentário