Dia 261/365

A CAMINHADA
Pontualmente às 8h21 encontrei meu voluntário para uma agradabilíssima caminhada sob forte garôa (como se os chuviscos estivessem em suspensão, simulando gravidade zero). Ei-lo: André Dib, grande (ou melhor, enorme) jornalista completo,  depois da experiência de quase-engenheiro. Crítico de cinema, culto, lúcido e tranquilo, Dib reuniu as condições ideais para uma caminhada muito esclarecedora, quiçá elucidativa. E assim, conversamos sobre o audiovisual e algumas iniciativas públicas acertadas, discutimos a qualidade dos equipamentos, ele se mostrou extremamente satisfeito com a projeção do novo Star Trek em 3D no Cinema da Fundação etc e tals. A pseudo-chuva-matrix desapareceu em quinze minutos e a gente pode curtir a conversa e a caminhada. Depois, uma xícara de café no hotel onde o meu amigo está hospedado. Atividade física concluída com sucesso!!! Foram 8,37 km em ótima companhia!!!! Valeu, Dib!!!
COMO ANDA A ALIMENTAÇÃO?
No esquema familiar 0300 de hospedagem em Garanhuns, onde rachamos despesas e conveniências, uma das comodidades é dispor de uma super cozinheira 24h, por isso tenho sido submetido às mais torturantes tentações culinárias, tais como o manjar-mousse de coco (anteontem), ou o bolo de banana com canela (ontem), ou ainda a torta de limão prometida para amanhã. Parece praga da minha Tia Louca.
VOCÊ NÃO SABE OS PASSOS QUE DEI PRA CHEGAR ATÉ AQUI…
Descobri uma ótima expressão popular local, aqui em Garanhuns: “Como Diz o Matuto…”. A primeira vez que ouvi foi da boca da cozinheira, que fala mais do que o homem da cobra, Como Diz o Matuto. Toda vez que é empregada, a expressão certifica a informação com a experiência do homem do campo, que tem credibilidade ilibada pela pureza da sua alma. É Como Diz o Matuto: quem não anota esquece o exemplo que ia dar. 

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