A CAMINHADA
Hoje eu já sabia que o voluntário não andaria 10 km “nem a pau”‘ (ele avisou com antecedência), por isso eu teria que complementar a caminhada sozinho. Então, para não ser deselegante e nem ter a frustração de ficar dando voltas desacompanhado depois que ele partisse, resolvi ir para o parque caminhando – ou melhor, esquentando! Acordei às 5h, pulei da cama e já comecei a preparar a mochila com a roupa do trabalho e da academia. Vi o sol nascer, fiz um alongamento, comi duas bananas e ganhei o mundo no expresso canelinha, na intenção de chegar no parque antes das 6h. Ainda atrasei 10 minutos, mas continuei caminhando e já tinha percorrido 4 km (a partir da minha casa) quando encontrei o voluntário da vez: Luís Carlos Pinto, jornalista e moral (desculpa aê pela cacofonia, Lula! kkkk). Acho que nos conhecemos em 2000 ou 2001, durante alguma pauta, quando eu era repórter de Economia do Jornal do Commercio e ele meu concorrente no Diario de Pernambuco. Sempre o achei muito sério, reservado e educadíssimo, mas pelo menos a seriedade caiu por terra esta manhã, quando percebi que em trajes esportivos ele faz o tipo “despojado”. Tiração de onda à parte, nosso papo foi muito edificante. Conversamos sobre projetos culturais, lisura das concorrências públicas, família, saúde, economia, como binar sua esposa (mhuahahahaha, brincadeira! A esposa dele apareceu fazendo cooper, na hora em que inventei esse “assunto”). E assim, Lula, que não ia andar mais que 5 km, foi seduzido pela minha tagarelice sem fim e acabou caminhando 8 km!!!! Atividade física concluída com sucesso!!!! Foram 4 km + 8 km = 12 km de caminhada hoje, boa parte em excelente e muito qualificada companhia!!!! Valeu demais, Lula!!!!
Ah, hoje teve academia sim senhores, mas esqueci completamente de tirar fotos (e já estava ficando muito narcisismo aqui neste espaço tão humilde e de baixa auto-estima. Mhuahahahahha!!!)
Discretíssimo, Lula escondeu o braço tatuado. 😉
COMO ANDA A ALIMENTAÇÃO?
Para me redimir do jejum de ontem, saí de casa com duas bananas no estômago – e, a caminho do parque, comi uma barrinha de gergelim (presente da minha amada cara-metade). No lanche da manhã, saladinha de frutas, claro!!! No almoço (pós-academia), encarei um suculento salmão grelhado, assentado em “cama” de espinafre (freeeeessscoooo!) e com brócolis ao molho de laranja. Manjar dos deuses gregos (como eu).
VOCÊ NÃO SABE OS PASSOS QUE DEI PRA CHEGAR ATÉ AQUI…
Fuleiragens à parte com meu querido amigo Lula, eu sou cabeça e aceito tatuagem numa boa – mas não possuo nenhuma. Em verdade vos digo que a auto-flagelação não faz parte da minha natureza pacata, careta e covarde. O máximo que consegui fazer, nos primeiros meses da vida adulta, foi furar a orelha esquerda com uma pistola de brinco de farmácia. Lembro como se fosse hoje: Eu e meu primo Marçal, indo numa farmácia do Carrefour para furar a orelha. Fiquei nervoso, fechei os olhos e por causa disso o farmacêutico errou a mão e o brinco entrou meio na diagonal, de cima pra baixo, no lóbulo gordinho deste gordinho que vos escreve. Por essa razão, os brincos de argola sempre entraram com mais dificuldade. Mas o prazer da delinquência juvenil passou logo, e tirei o brinco quando começaram a me chamar de Leão Lobo. E foi assim que eu encaretei. Mhuahahahahahaha!!!!