A CAMINHADA
Hoje eu bati meu recorde de sacrifício disposição: acordei às 4h44 para poder estar pontualmente às 5h30 no calçadão da avenida Boa Viagem, para caminhar com a voluntária Helena Sabino – a super caminhante profissional. Ela já tinha mandado o recado de que eu não daria conta para acompanhá-la no seu pique habitual, capaz de percorrer 11 km em uma hora de exercício (prazer que mantém há vários meses e 13 quilos a menos). Realmente, eu não pude nem tentar, pois sabia que hoje eu teria que estar também a disposição da Rede Globo Nordeste, para a última sessão de filmagens sobre esta Dieta da Rede Social, lá no outro lado da cidade – na Praça de Casa Forte.
Helena impôs um ritmo mais acelerado – o que foi ótimo, pois instiguei um pouco além do meu habitual. Conversamos sobre filhos, novos desafios de vida e o bem-estar que a caminhada proporciona. Muito legal a sua companhia – nos conhecemos superficialmente há alguns meses, na fila para comprar o livro do nosso amigo comum, o chargista Miguel Falcão. Quando ela soube da Dieta da Rede Social, fez questão de se agendar.
Para minha surpresa, no quilômetro 4 encontramos a voluntária do 33º dia, Edina, que tinha me stalkeado (bisbilhotado a agenda pela internet somente para saber quando eu voltaria em Boa Viagem) para poder me entregar um presentinho! Oh, que fofa! Ela me deu um par de palmilhas magnéticas que, segundo reza a lenda da reflexologia, serve para ativar a musculação, aliviar o peito e acalmar a tosse. Amei!
Helena impôs um ritmo mais acelerado – o que foi ótimo, pois instiguei um pouco além do meu habitual. Conversamos sobre filhos, novos desafios de vida e o bem-estar que a caminhada proporciona. Muito legal a sua companhia – nos conhecemos superficialmente há alguns meses, na fila para comprar o livro do nosso amigo comum, o chargista Miguel Falcão. Quando ela soube da Dieta da Rede Social, fez questão de se agendar.
Para minha surpresa, no quilômetro 4 encontramos a voluntária do 33º dia, Edina, que tinha me stalkeado (bisbilhotado a agenda pela internet somente para saber quando eu voltaria em Boa Viagem) para poder me entregar um presentinho! Oh, que fofa! Ela me deu um par de palmilhas magnéticas que, segundo reza a lenda da reflexologia, serve para ativar a musculação, aliviar o peito e acalmar a tosse. Amei!
Atividade física concluída com sucesso: 5,2 km! muito obrigado Helena Sabino e Edina!!!
Cerca de 1h30 depois, lá estava eu na Praça de Casa Forte, para caminhar com a repórter Global Sabrina Rocha! Dessa vez, graças aos ajustes técnicos da filmagem, o exercício foi bem leve – no entanto, com mil repetições (até ficar bom). Meu muitíssimo obrigado a Sabrina, ao cinegrafista Jota Júnior e ao cara que botou o fio em mim (Uêpa!!!), Adriano Augusto.
COMO ANDA A ALIMENTAÇÃO?
Outro grande sacrifício do dia foi encarar uma melancia transgênico-orgânica (?!!!) na casa do meu Tio Hipocondríaco. Realmente eu suponho que ela seja um híbrido, pois é pequena como os alimentos orgânicos e sem sementes como as iguarias transgênicas. Fiquei tão assustado que só consegui comer uma fatia e meia, mais uma banana e uma rodelinha de abacaxi para arrematar.
VOCÊ NÃO SABE OS PASSOS QUE DEI PRA CHEGAR ATÉ AQUI…
Atenção: o conteúdo a seguir tem altas doses de pragmatismo apocalíptico. Pessoas sensíveis, hipocondríacas ou com tendência a depressão devem evitar a leitura (sobretudo antes do dia 21 de dezembro de 2012).
E finalmente chegamos à catarze desta Dieta da Rede Social – o momento de pôr à prova não somente os alimentos “errados” mas também os “certos”. Vou lhes contar sobre a interferência da ciência na mesa de nossos lares. Mhuahahahahahahaha (risada macabra).
A indústria alimentícia mantém estudos regulares para otimizar a produção. Daí nasceram os alimentos transgênicos, que são geneticamente modificados para “render mais” em quantidade, qualidade e resistência. E assim, num belo dia, um restaurador de documentos e obras de arte da Fundação Joaquim Nabuco me contou que participou de uma capacitação no mínimo inusitada: “O uso da radiação para o combate aos agentes biológicos (neste caso, as traças e o mofo que dá nos livros)”. Para manipular a tal substância, chamada Cobalto60, foi preciso vestir roupa de Chernobyl. O equipamento era uma máquina do tamanho de uma copiadora profissional (cerca de 1 metro quadrado). “Aí o cara aperta o botão e sai do recinto, para o Cobalto60 ficar agindo”, resumiu o restaurador. Certo, mas o que isso tem a ver com comida? Bem, segundo o meu camarada, “essa tecnologia é muito segura, já bastante utilizada pela indústria alimentícia para afastar as pragas biológicas nos grandes galpões de supermercados multinacionais e fábricas de alimentos!”. Me moderniza que eu tô barroco! Putz! E você aí catando alimentos orgânicos no supermercado, sem saber que a madrugada inteira o Cobalto60 pode estar dando uma ionizada básica no ambiente, hein? kkkkkkkkkk. Se afasta o rato e a barata, só posso concluir que…Morreremos todos.
Adorei a caminhada com você. Vamos marcar mais vezes, viu? A foto ficou muito boa!
Grande abraço!!
o nosso fim é triste!!!
Eu também gostei muito, Helena. Vamos sim!