Dia 201/365

A CAMINHADA

Hoje eu comecei a caminhada sozinho mas acabei acompanhado por dois voluntários-surpresa: Felipe Risadinha, advogado; e Maria Luiza Borges, jornalista. Ele eu conheci nos corredores do curso de Direito, e ela foi minha chefe durante os quatro ótimos anos que passei na Editoria de Economia do Jornal do Commercio. Quando encontrei Risadinha correndo no parque, logo pensei: “o que motivaria alguém magro, jovem e solteiro a correr forte durante mais de uma hora, sozinho, em um sábado à noite?” Aposto que a resposta tem a ver com a adrenalina, endorfina, dopamina, ou seja, a droga da vida saudável. Risadinha corria no sentido contrário ao meu (na verdade, a mania é minha, de andar na contramão) por isso nossa comunicação se dava durante exatos 5 segundos a cada encontro. Nenhum de nós lembrava do nome do outro, pois na nossa época da universidade ele só me chamava de “Jornalista” e eu o chamava de “Risadinha”. Hoje não foi diferente: “Bora, Jornalista!”, me cumprimentou na primeira volta. “Bora caminhar?”, eu disse, na seqüência. “Eu tô treinando”, desconversou, na terceira rodada. Daí por diante, passei a convidá-lo na base do bulling construtivista: “Tu morre, mizéra!”, “meu irmão, se ligue…”, “É sério, pare enquanto é tempo, doido!” Até que na última volta de corrida, ele já botando todos os bofes para fora, não segurou a gargalhada quando eu disse que ele já estava parecendo um MULAMBO, de tão cansado. E foi só então que a caminhada passou a ser a dois. Conversamos sobre o curso, a OAB, concursos, vida saudável e toda essa instigação dele para “treinar” (como ele chamou a corrida), meu projeto da Dieta da Rede Social (que ele conheceu pelo Globo Esporte), etc. Estávamos nesse ponto da conversa quando apareceu Maria Luiza, também correndo, numa vibe SuperSaúde (eu já a havia encontrado outro dia, de bike), e juntou-se a nós para elevar bastante o nível do debate. Enciclopédia viva, ela sabe muito sobre tudo, tanto que contribuiu sobremaneira para ilustrar a minha paranóia hipocondríaca sobre “radiação nos alimentos” e defensivos agrícolas, também conhecidos como agrotóxicos. Daí para os projetos de aposentadoria demos um salto de 15 anos: eu quero ter uma terrinha pra plantar, criando uma vaquinha chamada SaraLee, alimentada somente com capim orgânico; e Maria planeja ganhar o mundo numa expedição sem data pra terminar, indo do Pólo Sul ao Pólo Norte com a ajuda de um 4×4. Em tempo: Minha terrinha não precisa passar de 100m x 100m. Pois é, eu sonho um futuro baratíssimo. Mhuahahahaha!!!!
Atividade física concluída com sucesso!!!!! Foram 10,2 km em ótima companhia!!!! Valeu, Risadinha!!! Valeu, Maria!!!!


COMO ANDA A ALIMENTAÇÃO?

Comecei e terminei o dia com inhame e manteiga (pela manhã ainda acrescentei um ovo mexido). No almoço, comi um croquete de soja com pene (apenas um macarrão, no singular) com tomates e manjericão. 


VOCÊ NÃO SABE OS PASSOS QUE DEI PRA CHEGAR ATÉ AQUI…


A caminhada noturna qu se tornou freqüente está finalmente com as horas contadas. Amanhã, quem diria, volto à rotina de agendamentos diurnos. Espero dormir legal, para não deixar o voluntário esperando. 🙂

Este post tem um comentário

  1. Anônimo

    Mandra, seu projeto é um sucesso. Maria

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